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Hypera aprova 17ª emissão de debêntures, no valor de R$ 600 mi

Companhia é uma farmacêutica.

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XP aponta empresas tradicionais e farmácias como principal destaque do varejo no trimestre

O Conselho de Administração da Hypera (HYPE3) aprovou, em 14 de dezembro de 2023, a 17ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, no valor total de R$ 600 milhões. Esses títulos possuem um prazo de vencimento de 5 anos, contados a partir da data de emissão, que é 15 de dezembro de 2023.

As debêntures conferem aos detentores uma remuneração correspondente à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extragrupo”, acrescida exponencialmente de spread de 1,30%. Os recursos obtidos por meio dessa emissão serão destinados ao reforço de caixa da empresa, conforme comunicado.

A ação HYPE3 encerrou o dia 14 cotada a R$ 36,32.

Hypera (HYPE3)

Um mês atrás, o Citi reduziu o preço-alvo das ações da Hypera de R$ 38 para R$ 36, mantendo a recomendação neutra. Esse ajuste reflete preocupações mencionadas em um rebaixamento recente de rating, resultando na redução das projeções de ganhos para 2023/24. Apesar disso, a administração da empresa expressou confiança de que a fraqueza nas vendas será transitória, e impulsionadores de longo prazo podem acelerar o crescimento.

Por sua vez, o Santander rebaixou a recomendação da Hypera de “outperform” para “neutro” e reduziu o preço-alvo das ações para R$ 41,50. O banco expressa preocupações sobre a dinâmica do mercado, destacando que 80 pontos-base do crescimento do segmento de varejo podem depender do Ozempic patenteado e outros medicamentos relacionados em 2024. O Santander acredita que o crescimento da Hypera pode ser impactado negativamente por essa dinâmica e que a dinâmica dos lucros parece fraca até o segundo trimestre de 2024.

A empresa

A Hypera Pharma, com sede em São Paulo, é uma destacada empresa farmacêutica brasileira, considerada a maior do setor em termos de receita líquida e capitalização de mercado, embora esses dados careçam de fontes específicas.

A história da empresa teve início em 2001, quando João Alves de Queiroz Filho readquiriu a Prátika Industrial, fabricante da palha de aço Assolan. Essa empresa fazia parte da Arisco, vendida à Bestfoods em 2000, e posteriormente incorporada pela Unilever, que não manifestou interesse na área de esponjas de aço.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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