Economia
IBGE: Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas em 2022
Cadastro Central de Empresas (Cempre).
O Brasil contabilizou 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, segundo o Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentre essas, 32,9% (2,6 milhões) eram empregadoras, totalizando 40,5 milhões de trabalhadores, dos quais 90,1% eram assalariados, com uma média salarial de R$ 3,1 mil.
A pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo” exclui de sua análise microempreendedores individuais (MEIs), órgãos públicos, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais.
Em 2022, 405,6 mil empresas empregadoras iniciaram suas atividades, representando uma taxa de nascimento de 15,3%. Essas novas empresas foram responsáveis por empregar cerca de 1,7 milhão de pessoas, 4,6% do total de trabalhadores assalariados.
Empresas ativas
O gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira, explica que o termo “nascimento” também abrange empresas que retomam suas atividades após mais de dois anos inativas. “Se uma empresa fica sem funcionar por mais de 24 meses e retorna, consideramos como um novo nascimento”, disse.
A taxa de nascimento das empresas cresceu desde 2017, quando era de 10,9%. Já a participação de trabalhadores assalariados nas empresas recém-criadas subiu de 3,3% para 4,6% no mesmo período.
Perfil dos trabalhadores
A pesquisa identificou que as mulheres representaram 41,7% dos trabalhadores das empresas que sobreviveram desde 2017, percentual que chegou a cair entre 2018 e 2020, mas voltou a crescer em 2021.
Já a participação de empregados com ensino superior vem caindo: era de 9,5% em 2019 e atingiu 8,9% em 2022, mantendo-se estável após essa redução.
Taxa de mortalidade
A taxa de mortalidade das empresas empregadoras em 2022 foi de 9,2%, com as regiões Centro-Oeste (10%), Norte (9,6%) e Nordeste (9,3%) superando a média nacional. Destaque para o Distrito Federal e Amapá, com taxas de 11,2% e 11,1%, respectivamente. Em contrapartida, Santa Catarina (8,6%) e Paraíba (8,3%) registraram os menores índices.
O conceito de “morte” usado pelo IBGE considera empresas inativas por dois anos consecutivos. Por isso, as informações de mortalidade refletem situações ocorridas até 2020.
Sobrevivência empresarial
Entre as empresas nascidas em 2017, apenas 37,9% sobreviveram após cinco anos. O Sudeste apresentou a maior taxa de sobrevivência, enquanto o Amapá registrou o menor índice (27,9%) e Sergipe o maior (40,5%) no quinto ano.
A pesquisa também mostra que 76,2% das empresas nascidas em 2017 ainda estavam ativas em 2018. Esse percentual foi diminuindo ano a ano, chegando a 37,3% em 2022.
Empresas de alto crescimento e gazelas
As chamadas empresas de alto crescimento — aquelas que aumentam em pelo menos 10% ao ano o número de assalariados por três anos consecutivos — somavam 70.032 em 2022, empregando 8 milhões de pessoas e representando 13,8% do total de empresas com 10 ou mais trabalhadores.
Dentro desse grupo, 6.623 eram classificadas como “gazelas”, empresas com até cinco anos de atividade. Elas empregavam 409,5 mil pessoas, com salários médios de 2,1 salários mínimos.
Impacto do empreendedorismo
Os dados reforçam a importância do empreendedorismo para o mercado de trabalho brasileiro. “Essas empresas de alto crescimento e gazelas são responsáveis por uma parcela significativa do emprego e da distribuição de renda, mostrando a relevância desse perfil de negócios para a economia”, concluiu Eliseu Oliveira, analista do IBGE.
(Com Agência Brasil).

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