Agronegócio
IBGE prevê safra recorde de 293,6 milhões de ton para 2023
Segundo o instituto, safra do ano que vem será 11,8% superior à de 2022
Projeção recorde da série histórica, iniciada em 1975, a safra de 2023 deverá chegar a 293,6 milhões de toneladas, prevê o segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado, nessa quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro prognóstico, o avanço é de 1,9%, mas a diferença é muito mais significativa (11,8%) se a base de referência for a safra de 2022, que apresentou 262,7 milhões de toneladas, conforme cálculos feitos em novembro último.
A entrada de novos dados com informações de campo ao levantamento é o motivo alegado pelo gerente da pesquisa, Carlos Barradas, para o aumento de 5,5 milhões de toneladas do segundo para o primeiro prognóstico.
“Em 2022, a safra da soja foi drasticamente reduzida devido à falta de chuvas, sobretudo na Região Sul. Para a safra 2023, até o momento, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, o que deve permitir uma recuperação na produção. A safra de 2023 deve ser novo recorde da série histórica do IBGE”, assinalou Barradas.
O gerente da pesquisa lembra, ainda que, no próximo ano, está sendo esperada uma super safra de soja, de 146,4 milhões de toneladas, ou elevação de 22,5% ao registrado em 2022. No caso do milho, a expansão prevista é de 5,1%, correspondendo a 115,8 milhões de toneladas.
Com relação à safra de 2021 (253,2 milhões de toneladas), a safra deste ano apresenta alta de 3,7% (262,7 milhões de toneladas). No mesmo comparativo, a área colhida deve crescer 6,8%, o que corresponde a 73,2 milhões de hectares. Juntos, arroz, milho e soja respondem por 9,15% da estimativa de produção e por 87% da área a ser colhida.
No ranking de produção por regiões do país, os maiores avanços couberam ao Centro-Oeste12,2%), Norte (10,3%), Sudeste (13,3%) e Nordeste (10,3%), enquanto no Sul a produção de 2022 de cereais, leguminosas e oleaginosas deve cair 15,2%.
Maior produtor nacional de grãos, o Mato Grosso possui uma participação de 30,7% da safra brasileira, seguido pelo Paraná (12,7%), Goiás (10,4%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (6,5%). Somados, estes estados representaram 78,5% da produção nacional.

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