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Ibovespa acumula ganhos de 12,54% em novembro; especialista comenta

Bolsa e indicadores.

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O Ibovespa encerrou a sessão de ontem em alta de 0,92%, aos 127.331,12 pontos, após oscilar entre 126.168,35 e 127.398,69. O volume financeiro alcançou R$ 33,7 bilhões, e o índice acumulou ganho de 12,54% em novembro e avança 16,04% em 2023.

Para Diego Costa, head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, as bolsas globais registraram ganhos após a divulgação da inflação ao consumidor (PCE) nos Estados Unidos, confirmando uma desaceleração. Esse indicador impulsionou o otimismo entre os investidores, pois a perspectiva de uma pausa no ciclo de aumento de juros nos EUA reduz a atratividade para investimentos no país.

Segundo ele, o entusiasmo foi momentaneamente contido quando dirigentes do Federal Reserve afirmaram que ainda não há uma definição clara nesse sentido, ressaltando que novos aumentos nas taxas de juros podem ser necessários para atingir a meta de inflação de 2%.

Também disse que estas declarações contradizem os indicadores econômicos, uma vez que, além do PCE, os pedidos de seguro-desemprego desta semana ficaram muito próximos das expectativas e as vendas de casas novas recuaram para o menor nível histórico.

Indicadores econômicos

Ainda de acordo com Costa, na China, o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços caiu para 49,3 pontos em novembro, em comparação com os 50,4 pontos de outubro, indicando uma retração na atividade econômica. Essa queda acende um sinal de alerta sobre a economia chinesa, mas também aumenta a esperança de que o governo implemente novos estímulos para sustentar a atividade econômica.

As bolsas na Europa fecharam em alta, com a taxa de desemprego na zona do euro permanecendo em 6,5% em outubro e a inflação ao consumidor desacelerando para 2,4% em novembro. O Banco Central Europeu (BCE) deve continuar monitorando os efeitos da pausa no aperto monetário para avaliar a necessidade de mais estímulos econômicos na região.

No Brasil, o dólar apresentou um aumento mais consistente, alinhado ao desempenho dos títulos do Tesouro americano. Esse movimento pode ser atribuído a uma maior cautela após as declarações dos dirigentes do Fed e, no Brasil, à intensificação da disputa entre comprados e vendidos na formação da Ptax.

Certamente, o pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, amanhã será de grande interesse para os mercados, especialmente considerando os recentes dados econômicos, como o PCE divulgado hoje, que influenciam as perspectivas sobre a política monetária nos Estados Unidos.

Dezembro promete ser movimentado, com eventos importantes, incluindo a última Super Quarta, no dia 13, e já na próxima semana uma série de indicadores econômicos, como o relatório de empregos (Payroll), PMIs e outros dados de crescimento ao redor do mundo.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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