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Ibovespa fecha em alta e caminha para 1º ganho mensal no ano

O volume financeiro somava R$26,16 bi

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O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, batendo nos 117 mil pontos no melhor momento, em meio a perspectivas melhores para a reabertura da economia, apesar do quadro ainda grave da pandemia de Covid-19 no país, bem como avaliações de que as recentes mudanças em Brasília tendem a melhorar a articulação política.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,18%, para 116.778,47 pontos, máxima desde 19 de fevereiro, segundo dados preliminares, caminhando para a primeira alta mensal no ano, de cerca de 6% em março até o momento. No mês passado, caiu 4,37%. Em janeiro, recuou 3,32%.

O volume financeiro somava R$ 26,16 bilhões, mais uma vez abaixo da média diária do mês, de R$ 37,55 bilhões.

Ações Bolsa de Valores

Ibovespa – dólar

O dólar fechou em leve queda nesta terça-feira, ao fim de uma sessão de intenso vaivém nos preços da moeda, conforme o mercado seguiu tentando entender as sinalizações emitidas pela dança das cadeiras nos ministérios do governo anunciada na véspera, num contexto de profundo receio com o caminho fiscal tomado pelo país.

O dólar à vista caiu 0,16%, a 5,7588 reais na venda, depois de variar entre 5,804 reais (+0,62%) e 5,7221 reais (-0,80%).

A volatilidade típica por causa da “briga” pela Ptax de fim de mês –desta vez acentuada pelo fato de março marcar também fim de trimestre– também influenciou os preços, numa sessão de dólar forte em todo o mundo.

Petróleo

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta terça-feira, 30, em queda, após o desbloqueio do Canal de Suez dissipar os riscos à oferta da commodity. O mercado também reagiu à apreciação do dólar, que torna os contratos mais caros e, portanto, menos atraentes a investidores que negociam com outras moedas. Enquanto isso, a reunião de cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na próxima quinta-feira permanece no radar.

Na New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em baixa de 1,64% (US$ 1,01), cotado a US$ 60,55 o barril, e o petróleo Brent para junho recuou 1,55% (US$ 0,75), a US$ 64,17 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O Canal de Suez, uma das rotas mais importantes do comércio global de commodities, foi liberado para tráfego ontem após um navio-contêiner ficar preso na hidrovia por quase uma semana. O bloqueio apoiava uma alta nos preços de petróleo, pois adicionava mais um fator ao déficit corrente na oferta, segundo o Commerzbank. O banco alemão estima que ainda serão necessários “vários dias para que o congestionamento nessa importante artéria de transporte de óleo diminua”.

Com o episódio fora do foco de investidores, a atenção no restante da semana deve se voltar à reunião de cúpula da Opep na próxima quinta-feira, 01, que decidirá sobre os níveis de produção do cartel. Segundo o Commerzbank, aparentemente a Arábia Saudita defenderá a manutenção dos cortes na produção até junho, enquanto deve manter seus cortes voluntários de 1 milhão de barris por dia.

Um grupo de especialistas técnicos da Opep+, sigla que inclui países aliados da instituição, concordou em revisar para baixo suas expectativas para a demanda global por petróleo, após os sauditas sugerirem que o número estava muito alto, segundo afirmaram fontes do grupo à Bloomberg.

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