Ibovespa mostra resiliência e opera em alta após manifestações

O Ibovespa mostra resiliência e operava em alta por volta das 16h desta segunda-feira (9) após as manifestações populares registradas no domingo.

No pré-mercado, a bolsa brasileira também amanheceu robusta, com queda singela de menos de 1%.

No mesmo horário a ação PETR4, da Petrobras, subia 0,42%, cotada a R$ 23,85 mesmo com graves ameaças às suas operações por parte da massa que articulava fechar refinarias da estatal para que assim houvesse desabastecimento de combustíveis.

Entretanto, o papel que mais subia naquele momento era do IRB Brasil (IRBR3), que avançava 11,11%, cotado a US$ 1,10.

Na sequência, a Oi (OIBR3) subia 6,87%, cotada a US$ 1,72, seguida da Magazine Luiza (MGLU3), em alta de 3,99%, cotada a R$ 2,87%.

A ação da varejista chama a atenção porque o ativo está amassado há meses e a companhia parece demorar para reagir.

Do lado das commodities, tanto o petróleo tipo Brent quanto o tipo WTI subiam no mesmo horário, sendo o primeiro 1,36%, e o segundo 1,57%, respectivamente.

Ibovespa: manifestações

No domingo uma manifestação em Brasília resultou em quebradeira nos três poderes, com salas invadidas, objetivos depreciados e gente presa ao final do movimento.

Populares contrários aos resultados da eleição presidencial, que tirou Jair Bolsonaro do cargo, e deu a cadeira a Luiz Inácio lula da Silva, chegaram à capital federal oriundos de diversos pontos do país para mostrarem sua insatisfação.

Outros já estavam no entorno acampados em barracas, principalmente em frente a quarteis. A passeata ganhou o noticiário internacional e foi capa do The New York Times e Wall Street Journal nesta segunda.

Líderes políticos de países americanos e europeus manifestaram sua opinião no decorrer do dia.

Prefeitos

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) lamentou os atos contra as sedes dos Três Poderes da República e exigiu a investigação e punição dos participantes, financiadores e incentivadores.

“Atacam não somente os prédios públicos tombados da capital, mas, de forma inadmissível e criminosa, a democracia”, declara a FNP.