Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Ibovespa não deve recuperar perdas acumuladas até o final do ano

Redução do ‘ruído político’ em Brasília poderá recuperar ‘clima de confiança’ no mercado, apontam analistas

Publicado

em

Crédito: Eu Quero Investir

A menos que o cenário político em Brasília não produza mais ‘ruídos’ e o clima de desconfiança entre os investidores se dissipe, dificilmente o Ibovespa chegará ao fim de 2021 no azul. Esse é o consenso de analistas de mercado, diante do atual quadro econômico caótico, marcado por desajuste fiscal, juros em alta, inflação sem controle, PIB negativo e desemprego elevado.

Quinta queda – Com a queda de 0,87% da última terça (30), novembro fechou negativo em 1,53%, o quinto mês consecutivo de queda na bolsa brasileira. No ano, as perdas já somam 14,37%.

Cenário degradado – “Só por milagre”, sentencia o diretor de gestão de investimentos da Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, para quem a situação adversa atual poderia começar a ser revertida, caso o governo fixasse, novamente, uma meta fiscal, acompanhada do respectivo teto de gastos.

Pouca esperança – “Mas eu tenho pouca esperança de que isso vá acontecer, sobretudo porque a situação econômica ainda continua mostrando dificuldade para crescimento, para emprego, para renda e inflação”, pondera Silveira, para quem “a situação atual, por conta dos diversos problemas econômicos, estaria mais propensa ao populismo do que efetivamente à austeridade fiscal”, dispara. Na sua previsão, o índice de referência da B3 deve despencar para os 110 mil pontos, no final do ano.

‘Velha receita’ – Também cético a ‘milagres natalinos’, o economista e sócio da BRA, Alexsandro Nishimura, é de opinião de que a reversão de perdas da bolsa brasileira começa com a ‘velha receita’, que contém os ingredientes de queda da inflação; resgate de princípios republicanos de responsabilidade fiscal e maior controle dos gastos públicos. Com esse tratamento, Nishimura considera factível dar um ‘respiro’ à atividade econômica.

Maior resiliência – Ao mesmo tempo, o sócio da BRA recomenda ao investidor fazer stock picking, isto é, que “busque oportunidades que rendam mais do que a média do mercado ou priorize aquelas que apresentem maior ‘resiliência’ ao meio macroeconômico”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS