Economia
Icei cresce em quatro das cinco regiões do país
Índice de Confiança de Empresário Industrial foi maior no Sudeste (50,3 pontos) e no Nordeste (54,2 pontos)
Reflexo do maior otimismo do segmento com relação aos próximos meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de fevereiro avançou em 21 de 29 setores consultados pela pesquisa (junto a 1.979 empresas, de 1º de fevereiro a 9 de fevereiro), divulgada nesta sexta-feira (24) pela Confederação Nacional da indústria (CNI).
Exceto a Sul, as quatro demais regiões do país se mostraram confiantes em relação ao curto prazo da economia, com as maiores altas correspondentes ao Sudeste (de 47,7 pontos a 50,3 pontos) e ao Norte (de 51,7 pontos para 54,2 pontos). Já o Centro-Oeste e Nordeste mantiveram a confiança anterior, exibindo 52,1 pontos e 54,4 pontos, respectivamente. Os sulistas admitiram o pessimismo, ante um nível de 46,3 pontos. Numa escala de 0 a 100, um indicador acima de 50 pontos passa a indicar confiança, e abaixo desse patamar, o oposto.
Entre empresas, o Icei de fevereiro foi mais positivo entre grandes empresas, embora se mantenha negativo junto a pequenas e médias indústrias. O estudo da confederação apontou que a confiança esteve presente em indústrias de todos os portes, com destaque para as grandes empresas (que mantêm mais de 250 funcionários), cujo índice subiu de 49,7 pontos para 52 pontos. Em contrapartida, o indicador ficou abaixo de 50 pontos para pequenas e médias empresas, com avanço de 48,8 pontos para 49,6 pontos, ao passo que nas médias, este subiu de 48,6 pontos para 49,7 pontos..
No detalhe por setores, os mais confiantes foram, em ordem decrescente: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,4 pontos); produtos de limpeza, perfume e higiene pessoal (57,1 pontos); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (53,5 pontos) e extração de materiais não-metálicos (53,3 pontos).
Pelo viés negativo, figuram entre os mais pessimistas: produtos de madeira (43,3 pontos); produtos de minerais não-metálicos (45 pontos); confecção de artigos do vestuário e acessórios (46,4 pontos) e móveis (47 pontos).
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a retomada da confiança decorre do maior otimismo demonstrado por empresários da indústria para os próximos seis meses. “Há reflexão disseminada de que a empresa estará melhor no futuro”, reforçou. Neste aspecto, Azevedo acentua que “ainda não foi possível recuperar inteiramente a falta de confiança acumulada nos últimos três meses”.

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