Economia
IGP-M sobe 0,21% em janeiro e vai a 3,79% em 12 meses
Em igual mês de 2022, indicador chegou a 1,82% e somou 16,91% em 12 meses
Depois de fechar 2022 com uma alta de 0,45%, em dezembro último, o IGP-M (também conhecido popularmente como ‘inflação do aluguel’) perdeu fôlego e apresentou avanço de 0,21% em janeiro corrente, revelou, hoje (30), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao contabilizar alta de 3,79% no saldo de 12 meses. O patamar deste mês é bem inferior a janeiro do ano passado, que variou 1,82%, acumulando variação de 16,91% em 12 meses.
Na mesma ‘toada’, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) igualmente ‘desacelerou’, passando de uma alta de 0,47%, no mês passado, para não mais do que 0,10% em janeiro deste ano. A redução de 0,05% do grupo ‘Bens Finais’ concorreu para o recuo do IPA neste mês, ante uma deflação de 0,29% em dezembro. Em contraste com os demais indicadores, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou para 0,61% este mês, depois de subir 0,44% em dezembro último.
Mesmo ‘desacelerado’ o IGP-M, cinco de suas oito classes de despesa registraram altas, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (-0,26% para 2,04%), ‘puxada’ pelo item ‘cursos formais’, que saltou de 0,00% para 4,55%, de dezembro para janeiro.
Ligeira elevação exibiu o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de 0,27% para 0,32%, de dezembro para janeiro. Variações diversas apresentaram os três grupos componentes desse indicador: Materiais e Equipamentos (0,37% para -0,26%), Serviços (0,43% para 0,53%) e Mão de Obra (0,16% para 0,77%).
Para o coordenador de índices de preços da Fundação, André Braz, o IPA continua refletindo a redução das pressões inflacionárias. “O preço das matérias-primas brutas desacelerou de 2,09% para 1,55% e, entre os bens intermediários, cuja taxa passou de -0,30% para -1,06%, a queda foi intensificada diante do comportamento de combustíveis e lubrificantes para a produção, cujos preços recuaram ainda mais passando de -2,26% para -5,05%”, explicou. Braz acrescenta, ainda, que a “inflação do consumidor segue na contramão da variação de preços ao produtor, por força do reajuste das mensalidades de escolas e cursos, cujos preços subiram em média 4,55% no mês”.

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