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Iminência de decisão do Copom sobre Selic ‘segura’ avanço de juros futuros
Enquanto, na ponta curta, taxa DI subiu de 12,590% para 12,610%, na longa, ela foi de 10,61% a 10,63%
Com a proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira (2) – na qual será definida a magnitude do corte da taxa básica de juros (Selic) – o mercado preferiu não fazer a ‘montagem de posições’, o que não impediu que os juros futuros apresentassem ligeiro viés de alta, na sessão desta sexta-feira (28).
No balanço semanal, a curva dos juros ganhos maior inclinação, com as taxas curtas e intermediárias em queda acumulada, ao passo que as longas projetavam estabilidade.
Com essas características, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subiu de 12,590% para 12,610%; a do DI para janeiro de 2025 cresceu de 10,60% para 10,64%; a do DI para janeiro de 2027 aumentou de 10,20% para 10,23% e a do DI para janeiro de 2029, passou de 10,61% para 10,63%.
No front doméstico, tiveram influência nas taxas a redução da taxa de desemprego do país para 8%, segundo a pesquisa Pnad Contínua, assim como a ‘desaceleração’ da deflação do IGP-M (inflação do aluguel), de -1,93% para -0,72%, de junho para julho, respectivamente, enquanto pesquisa do Projeções Broadcast apontava uma mediana de -0,74%.
Também exerceu influência na formação das taxas futuras o anúncio da DBRS, que elevou, de BB (low) para BB, a nota de crédito do país, com tendência estável, o que levou a ponta longa de juros recuar por algum tempo. Em seguida, a Austin Rating igualmente melhorou a perspectiva de rating tupiniquim para BB+, em moeda local, de estável para positiva.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o mercado precificou todas as notícias positivas ao longo dos últimos meses, como a desaceleração da inflação e o novo arcabouço fiscal. Agora, às vésperas do Copom, o investidor está em compasso de espera para verificar se as expectativas irão se materializar no aguardado corte de juros”, ao acrescentar que “a curva tem tido uma resistência no nível de 10%”.
Em razão da ‘rigidez’ das taxas futuras, o mercado não registrou mudança substancial ao precificar a Selic na curva, reforçando a ‘aposta’ majoritária (70% a 75%) de um corte de 0,5 ponto percentual (p.p.) da taxa básica de juros na reunião de agosto próximo do Copom.
Desta forma, a consolidação da expectativa pelo corte de meio ponto percentual da Selic, a curva de juros futuros acentuou a inclinação, ao longo da semana. “O upgrade da nota soberana pela Fitch e a surpresa favorável da inflação, tanto com o IPCA-15 cheio quanto nos preços de abertura, indicam otimismo. Este último em especial promovendo aumento do posicionamento do mercado para um corte de 0,50 ponto da Selic no Copom da próxima semana”, observa relatório do banco Santander, assinado pela economista Ana Paula Vescovi.
No plano externo, o destaque coube à baixa dos rendimentos (yelds) dos treasuries (papéis do Tesouro dos EUA, que servem de referência ao mercado financeiro global), tendo em vista a ‘desaceleração’ (também por lá) do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, em inglês) em junho, o que endossa a percepção de que o ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) deve passar por uma pausa. Com isso, a taxa do T-Note de dez anos voltou a cair para 4%.

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