Inacreditável: as bebidas brasileiras que ninguém quer beber

No universo das bebidas brasileiras, nem todas conseguem alcançar o paladar unânime dos consumidores. Recentemente, o TasteAtlas, plataforma de avaliações gastronômicas, revelou as menos apreciadas, de acordo com os votos dos usuários.

Embora a média geral seja alta, essas cinco bebidas receberam notas que as colocam no centro das discussões. Vale ressaltar que, em uma escala de 0 a 5, nenhuma delas foi considerada péssima, mas certamente despertam opiniões divergentes.

As controversas bebidas brasileiras no ranking TasteAtlas

1. Catuaba (Nota: 3,1)

A liderança do ranking das menos apreciadas fica com a Catuaba, uma bebida que tem suas raízes em propriedades medicinais. Apesar de a versão industrializada ter ganhado popularidade, a adição de guaraná ou açaí não foi suficiente para elevar sua classificação. Conhecida por sua presença em festas universitárias e pelas propriedades afrodisíacas, a catuaba dividiu opiniões.

2. Cachaça (Nota: 3,7)

Surpreendentemente, a cachaça, considerada um patrimônio cultural brasileiro, figura no ranking das bebidas menos apreciadas. Elaborada a partir da fermentação e destilação do extrato da cana-de-açúcar, a bebida é um símbolo nacional e ganhou prêmios importantes, apesar de sua classificação controversa.

3. Cajuína (Nota: 3,8)

A cajuína, orgulho do Piauí e considerada patrimônio cultural brasileiro, recebeu uma nota que a colocou neste ranking. Produzida a partir do caju, o líquido transparente e dourado passa por processos específicos de clarificação e filtragem, o que não foi suficiente para conquistar a preferência unânime.

4. Tucupi (Nota: 3,8)

Originário da região amazônica, o Tucupi, um líquido fermentado derivado da mandioca-brava, não conseguiu escapar das notas mais baixas. Utilizado na culinária local, não é uma bebida consumida pura, o que contribui para sua classificação no ranking.

5. Caju Amigo (Nota: 3,8)

Elaborado com cachaça e suco de caju, o Caju Amigo traz a fruta brasileira em sua receita. Criado na década de 1970, o drink simples não conquistou uma classificação elevada, apesar de sua proposta descomplicada.

O TasteAtlas Rankings trouxe à tona as bebidas brasileiras menos apreciadas, segundo a comunidade de consumidores. Cada uma dessas opções carrega consigo uma história, ingredientes regionais e, claro, uma dose de controvérsia.

Afinal, o paladar é subjetivo, e o que figura no ranking das menos amadas para alguns, pode ser um tesouro escondido para outros. A diversidade do Brasil, inclusive em suas bebidas, é um convite a explorar novos sabores e a apreciar a riqueza cultural que o país oferece.