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INCC-M ‘desacelera’, ao passar de 0,85%, em junho, para 0,06%, neste mês

Com o resultado, alta acumulada do indicador da FGV em 12 meses caiu de 4,29% para 3,15%, no comparativo mensal

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Como reflexo de um processo de forte desaceleração, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) passou de uma inflação de 0,85% em junho, para 0,06%, neste mês, informou, nesta quarta-feira (26), a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este resultado, a variação acumulada do indicador da construção civil, em 12 meses, recuou de 4,29% para 3,15%, no mesmo período de comparação.

Entre os fatores determinantes do ‘freio’ do índice, se destaca o avanço da deflação, de -0,99% para -0,16%, do item ‘Materiais, Equipamentos e Serviços’, assim como do item ‘Mão de Obra’, que passou de 1,81% para 0,38%.

Ao mesmo tempo, ‘puxaram’ para baixo o INCC-M, itens como tubos e conexões de PVC (-3,06% para -3,29%); vergalhões e arames de aço ao carbono (0,95% para -1,01%) e placas cerâmicas para revestimento (0,06% para -0,74%), além de condutores elétricos (-2,51% para -0,54%) e eletrodutos de PVC (-1,90% para -0,62%).

Por outro lado, exerceram pressão de alta, itens, como projetos (0,04% para 0,81%), pedreiro (2,13% para 0,29%) e eletricista (2,23% para 0,59%), junto com armador ou ferreiro (1,87% para 0,54%) e carpinteiro (1,65% para 0,50%).

Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV em julho, quatro delas tiveram recuo de variação: Brasília (1,94% para -0,17%), Recife (1,47% para 1,13%), Porto Alegre (-0,04% para -0,07%), e São Paulo (1,35% para -0,07%). Em contrapartida, houve acréscimo em Salvador (-0,10% para 0,01%), Belo Horizonte (-0,14% para -0,03%) e Rio de Janeiro (0,09% para 0,41%).

Na apuração do INCC-M de junho, de 0,85% – uma aceleração ante à alta de 0,40%, verificada no mês anterior – mais uma vez, mereceu destaque o item ‘Materiais, Equipamentos e Serviços’, que saiu de uma variação positiva de 0,06%, em maio, para uma deflação de 0,09%. No mesmo comparativo, o item ‘Mão de Obra’ cresceu de 0,75% para 1,81%. Na ocasião, o indicador acumulava alta de 2,19% no ano e de 4,29% em 12 meses. Em junho do ano passado, ele havia crescido 2,81% no mês, além de acumular alta de 11,75% em 12 meses.

Desde sua concepção até hoje, o INCC-M se consolidou como referência para avaliar o nível da atividade econômica do país, por refletir o comportamento da construção civil.

Entre as mais conhecidas aplicações do INCC se destacam contratos de financiamento de imóveis, uma vez que, no momento em que o imóvel é financiado na planta, tal índice é empregado para o cálculo do reajuste do saldo devedor no período de construção do imóvel.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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