Incertezas no mercado financeiro e os riscos operacionais

Atualmente, paira no mercado financeiro um clima de incertezas. Em 2020 e 2021, observou-se que o aumento do volume de operações ligadas a bancos centrais e supranacionais, levando em consideração o ano de 2019, foram motivados, basicamente, por aspectos financeiros e operacionais.

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Destarte, define-se o risco operacional com base em estimativas de perdas, sejam elas diretas ou indiretas, resultantes de falhas, deficiências ou inadequações referentes aos processo interno de pessoas, sistemas ou eventos externos. No entanto, num passado nem tão distante, esse tipo de risco era controlado, em suma, com práticas qualitativas de gerenciamento.

Em concordância com o Banco Central do Brasil, hodiernamente, busca-se uma mensuração desses riscos operacionais por intermédio de modelos qualitativos como um complemento “robusto” das políticas voltadas a controles internos.

Em vista disso a política de Gestão Integrada de Riscos do Banco Central do Brasil (BCB), pauta-se pelas diretrizes e recomendações apresentadas nos guias principais de referência em gestão de riscos, como as normas ISO 31000, AS/NZS 4360:2004, entre outras.

Destarte, as ferramentas voltadas para a gestão de riscos operacionais que estão previstas nestas políticas nas fases de levantamento, bem como de monitoramento e revisão, são: a Autoavaliação de Riscos e Controles (RCSA – Risk and Control Self Assessment), o Registro Histórico de Eventos (RHE) e os Indicadores-Chave de Riscos (ICRs).

Por conseguinte, em concordância com o Banco Central do Brasil, essa auto avaliação é conduzida por intermédio de entrevistas pelas quais identifica-se os riscos considerados relevantes vinculados a cada processo de negócios classificados segundo taxonomia de risco baseada em eventos.