Indicadores econômicos locais animam mercados na terça

Mais do que na véspera, quando o ‘touro’ altista dominou a maior parte dos mercados do planeta, na bolsa tupiniquim o cenário favorece outro dia feliz aos investidores locais. Fatores positivos no front interno não faltam, a começar pelo boom das ações de siderúrgicas, na abertura da semana, que agora passam o bastão ascendente de valorização de papéis para outras grandes corporações, que divulgam, também hoje, os balanços de Telefônica Brasil (VIVT3), Siderúrgica Nacional (CSNA3), Assaí (ASAI3), Carrefour Brasil (CRFB3) e Unidas (LCAM3).

Reforça a maré progressista, o resultado favorável do Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, que subiu 3,3 pontos em julho corrente, alçando 95,7 pontos, maior patamar desde março de 2014 (96,3 pontos). Se consideradas, as médias móveis trimestrais, o ICST avançou 3,6 pontos, pela segunda vez seguida.

Outra boa notícia vem, também, da Construção Civil – segmento com maior efeito multiplicador de postos de trabalho na cadeia produtiva – em que o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou neste julho, variação (1,24%), inferior, portanto, à apurada no mês imediatamente anterior (2,30%). Ainda assim, o indicador de hoje supera igual mês de 2020 (0,84%).

No campo externo, cresce a expectativa do mercado quanto à divulgação, nos Estados Unidos, dos dados sobre produção de bens duráveis e do Índice de confiança do consumidor estadunidense, por parte do Conference Board – agência internacional especializada em estudos e indicadores econômicos. Isso sem contar com a publicação de balanços trimestrais de megaempresas do porte da Apple (NASDAQ: AAPL), Microsoft (NASDAQ: MSFT) e General Electric (NYSE: GE).

Ao mesmo tempo, aqui, o Banco Central (BC) divulga estatísticas do setor externo, com destaque para o comportamento do investimento estrangeiro no país, além do tamanho das reservas internacionais e investimentos no exterior. Também nessa terça, a autoridade monetária apresenta o estudo “Capitais Brasileiros no Exterior”, referente a 2020, com destaque para os valores que brasileiros detêm fora do Brasil, seja em bens ou investimentos.