Economia
Índice de Confiança Empresarial cai 1,2 ponto, para 92,9 pontos em outubro
Recuo do indicador decorre da ‘deterioração de expectativas’ em relação à economia
A deterioração de expectativas, a reboque da visão de que a economia deverá continuar em ritmo ‘morno’ nos próximos meses, que antecedem a virada do ano, é a explicação recorrente para o recuo do Índice de Confiança Empresarial (ICE) em outubro último, que caiu 1,2 ponto para 92,9 pontos, informou, nessa quarta-feira (1º) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Pelo critério de médias móveis trimestrais, o indicador recuou 0,4 ponto no mês passado.
Na avaliação do superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Júnior, em nota oficial, “a extensão da tendência de queda da confiança aos quatro grandes setores pesquisados em outubro reforça a percepção de desaceleração dos segmentos cíclicos da economia no quarto trimestre do ano. Na indústria e no comércio, o enfraquecimento da demanda já começa a impactar negativamente o ímpeto de contratações, enquanto nos serviços e na construção, a relativa resiliência do nível de atividade ao longo do segundo semestre tem mantido este ímpeto estável”.
A ‘inconsistência’ da atividade econômica é confirmada pelo recuo, pelo segundo mês consecutivo, de todos os componentes de expectativas, com destaque para a demanda no horizonte de três meses, que perdeu 4,8 pontos, e a tendência dos negócios seis meses adiante, que ‘encolheu’ 1,2 ponto.
Também na passagem de setembro para outubro, a confiança dos serviços baixou 1,6 ponto, para 95,3 pontos; a do comércio diminuiu três pontos, para 89,2 pontos; a indústria perdeu 0,2 ponto, para 90,8 pontos e a construção civil encolheu 1,8 ponto, para 96,3 pontos.
Em contraponto, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 0,3 ponto em outubro ante setembro, para 94,8 pontos, ao passo que o Índice de Expectativas (IE-E) recuou 3,5 pontos, para 89,6 pontos, o que corresponde à queda mais expressiva, desde novembro de 2022. Outro dado relevante do indicador é que, no mês passado, a confiança avançou em apenas 35% dos 49 segmentos que compõem o ICE.
O cálculo do Índice de Confiança Empresarial – que reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção – leva em conta pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, conforme informações de pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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