Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Indústria de fundos tem resgate de R$ 24,6 bi em janeiro, diz Anbima

Produtos de investimento.

Publicado

em

Os fundos de investimento registraram saída líquida de R$ 24,6 bilhões em janeiro, segundo dados da Anbima.

Trata-se da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, para quem este é o terceiro mês consecutivo em que a indústria apresenta mais resgates do que aportes, após saídas líquidas de R$ 13,1 bilhões em novembro e de R$ 130,4 bilhões em dezembro de 2022.

Também disse que no mês passado apenas três classes de fundos registraram captação líquida positiva: renda fixa (R$ 11,4 bilhões), previdência (R$ 321 milhões), e os fundos de investimento em participações (FIPs), com R$ 80,1 milhões.

E acrescentou que os multimercados lideraram o movimento de saída, com resgates de R$ 17,6 bilhões. Os fundos de ações também tiveram mais saídas do que entradas, terminando o mês com saldo negativo de R$ 9,2 bilhões.

Além disso, os fundos cambiais, os fundos de índice (ETFs) e os FIDCs fecharam janeiro com saldo negativo de R$ 164,3 milhões, R$ 3,9 bilhões e R$ 5,6 bilhões, respectivamente.

“O resultado sugere que os investidores estão com uma maior aversão ao risco e priorizando estratégias mais conservadoras, sobretudo diante da expectativa de que a taxa de juro possa permanecer no patamar atual por mais tempo”, afirma Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima.

Anbima

Um mês atrás a associação informou que em um ano de saída da renda variável para a renda fixa, os investidores que em 2022 apostaram em debêntures indexadas também tiveram motivos para comemorar.

Assim, o Índice de Debêntures ANBIMA (IDA Geral) variou 10,64% em 2022. O índice reflete a totalidade dos títulos corporativos marcados a mercado (modelo que mensura a aplicação pelo valor que o investidor teria se fosse resgatá-la naquele dia).

Oferecidos a investidores por meio de bancos e corretoras, debêntures são títulos de dívidas usados por empresas que precisam levantar dinheiro para alguma finalidade. Na prática, quem os compra está emprestando dinheiro para aquela companhia com a promessa de receber o valor acrescido de juros (pré e/ou pós-fixados) ao final do prazo determinado.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS