Economia
Interesse dos EUA em terras raras brasileiras destaca potencial do minério
Brasil possui 25% das reservas mundiais de terras raras, essenciais para tecnologias avançadas.
O Brasil, detentor da segunda maior reserva global de terras raras, atrai o interesse estratégico dos Estados Unidos. Esses minerais tornaram-se alvo de disputas em tempos de tensões comerciais, especialmente diante das tarifas implementadas pelo governo Trump.
Recentemente, Gabriel Escobar, representante dos EUA, reuniu-se com membros do Instituto Brasileiro de Mineração em Brasília para discutir a questão. Sobre o interesse internacional, o presidente Lula foi enfático ao afirmar que as reservas brasileiras de terras raras não estarão disponíveis para controle externo.
Atualmente, o Brasil controla aproximadamente um quarto das reservas mundiais desses minerais, destacando-se no cenário mundial. Diante do monopólio chinês na produção e refino, o país surge como potencial alternativa para a diversificação das fontes de fornecimento.
Essência das terras raras e suas utilizações
Compostas por 17 elementos químicos, as terras raras são fundamentais na fabricação de produtos tecnológicos, como smartphones e câmeras digitais. Seu uso é crucial na confecção de ímãs permanentes, essenciais para turbinas eólicas, veículos elétricos e defesa militar.
A busca por novas reservas no Brasil está em andamento, com especial atenção em Minas Gerais e outras regiões.
Valor econômico
Os preços elevados das terras raras, comparados a minerais comuns, refletem sua importância estratégica e os desafios de extração. O neodímio e o praseodímio, por exemplo, são vendidos a 55 euros por quilo, enquanto o térbio pode ultrapassar 850 euros.
Essa valorização evidencia o interesse internacional pelos recursos brasileiros.
Mitos sobre a escassez de terras raras
Contrariando o nome, as terras raras não são escassas, mas estão dispersas em baixas concentrações. A China domina 70% da produção global, criando uma dependência que representa uma vulnerabilidade para as nações ocidentais, especialmente os Estados Unidos, que têm reforçado esforços para reduzir tal dependência.
Além da extração, a China controla o refino das terras raras, dificultando o acesso ocidental. A União Europeia, por exemplo, depende quase totalmente das exportações chinesas, fato que preocupa líderes mundiais.
Nesse contexto, o Brasil desponta como uma alternativa viável, ainda que enfrente desafios tecnológicos.
Reservas promissoras no Brasil
Estudos apontam reservas promissoras na Bacia do Parnaíba e na Elevação do Rio Grande, próximo ao Rio Grande do Sul.
Esses locais podem se tornar fontes significativas para a produção nacional de terras raras, reforçando o papel do Brasil no mercado global. No entanto, é essencial desenvolver capacidade técnica para a exploração sustentável.

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