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Economia

Invasão da Ucrânia gera incertezas alimentares para o mundo

O conflito no leste europeu vem desencadeando diversos problemas para o mundo e a alimentação está entre eles, Entenda!

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O mundo passou por dois eventos que afetaram diretamente a dinâmica populacional, ainda mais no que refere-se a política de preço dos alimentos e a forma como a população está se alimentando. O primeiro evento, obviamente, está relacionado a pandemia da covid-19 que gerou um desgaste significativo nas economias por todo o globo. O segundo evento, por sua vez, está ligado diretamente à invasão da Ucrânia pelos exércitos de Putin.

Em vista disso, devido à pandemia e a guerra, o mundo mudou completamente a forma de lidar com os aumentos. A guerra fez com que o preço dos combustíveis subissem demasiadamente, afetando diretamente o transporte desse produto, bem como a exportação de fertilizantes responsáveis por manter as safras com qualidade de vida. Na Índia, por exemplo, os donos de restaurantes de beira de estrada estão reduzindo pela metade o uso de óleo de palma e mudando para lanches cozidos no vapor.

A guerra e a pandemia afetaram diretamente o preço de itens básicos de consumo, como o pão, carne e óleos de cozinha. Nesse sentido, para as sociedades mais vulneráveis economicamente, esse fator pode ser um agravante da fome, que é o que ocorre com o Iêmen que importa 90% de seus alimentos. Julian Conway McGill, chefe da consultoria LMC, disse que os “armários estão vazios” e que “os consumidores terão que reduzir sua ingestão”.

A guerra provocada pela Rússia fez com que os óleos mais utilizados no mundo, o de palma e o de soja, chegassem a preços astronômicos. Em vista disso, os governos vêm tentando intervir na tentativa de mitigar o impacto dessas “desventuras” em suas respectivas populações.

Além do preço dos alimentos, a guerra está afetando diretamente o preço dos fertilizantes. De acordo com o agricultor brasileiro, Zilto Donadello, será necessário reduzir o uso dos fertilizantes em torno de 30% a 50% depois do aumento do preço do produto. O agricultor relata que deixou de fazer a compra em 2021 esperando o preço diminuir e, quando percebeu, deparou-se com a invasão e os preços mais exorbitantes ainda, relatando que a soja foi valorizada mas não a ponto de valer a pena esse investimento, dizendo que “os riscos são muito altos para uma margem pequena”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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