Economia
Investidores ficam ansiosos para verificar balanço financeiro de Petrobras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já anunciou que irá realizar algumas mudanças dentro da PETROBRAS a partir do ano que vem.
Recentemente, uma gama de empresas passou a disponibilizar o balanço financeiro e, dentre elas, está a Petrobras (PETR4), que, conforme informações disponibilizadas, registrou um lucro líquido de R$ 46,1 bilhões em seu terceiro trimestre.
Isso mostra uma queda de 15%, aproximadamente, do que havia sido conquistado no trimestre passado, mas também revela 48% acima do mesmo período no ano de 2021.
Contudo, antes de tais informações serem disponibilizadas, os investidores encontravam-se inquietos e preocupados para analisarem os números divulgados no dia 3 de novembro. Entretanto, a tensão não estava somente no fato de descobrir os números do período, mas também para desvendar os dividendos do trimestre.
Ao analisarmos o valor registrado, recentemente, é possível ver que a receita líquida da estatal decaiu 0,5% em relação ao trimestre passado. Já a receita dos derivados de petróleo subiu 10% ao mesmo tempo em que a comercialização do petróleo diminuiu 21,7%.
Conforme a estatal, esse salto nas vendas no refino aconteceu porque a quantidade de vendas aumentou no mercado interno. No que diz respeito à queda da comercialização de petróleo bruto, esta ocorreu porque houve uma queda nas vendas à Acelen, sem mencionar a queda do preço do petróleo.
Ainda de acordo com as informações disponibilizadas pela estatal, foi encontrado uma diminuição de, aproximadamente, 26% diante do segundo trimestre. Tudo graças à desvalorização do barril, bem como de derivados do mercado.
No que diz respeito ao pagamento dos dividendos aos acionistas – outro fator que preocupava muito os investidores -, este também foi anunciado: a quantia é de 95% do lucro líquido no período, isto é, R$ 43,68 bilhões. O total foi aceito pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Em nota, a Petrobras afirmou que “o dividendo proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas”. A regra declara um pagamento de 60% da discrepância entre o fluxo de caixa operacional e investimentos, se houver um endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões.
Ainda na manhã do dia 3 de novembro, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) alegaram estar cogitando entrar com ação judicial contra a empresa, caso o Conselho de Administração aceitasse a distribuição de dividendos.
Consoante ao que as associações dizem, a Petrobras compartilhará, aproximadamente, R$ 180 bilhões ao ano, comparados aos investimentos realizados de R$ 17 bilhões, valor muito abaixo do que foi repassado aos acionistas.

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