Economia
IPC-S sobe 0,35% na 4ª quadrissemana de dezembro e fecha 2022 em 4,28%
Alta do ano passado ainda é inferior à variação em 2021, de 9,34%
Pela primeira em duas semanas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reduziu o ímpeto altista, ao exibir variação de 0,35% na quarta e última quadrissemana de dezembro, depois de subir 0,44% na terceira quadrissemana do mês passado e 0,57%, em novembro, apontou, nessa segunda (2), a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este último resultado, a inflação acumulada no ano passado ficou em 4,28%, enquanto a de 2021 variou 9,34%.
Apesar do avanço positivo do índice, as variações se mostraram ‘alinhadas’ às medianas da pesquisa Projeções Broadcast, que apresentaram um intervalo entre 0,28% e 0,52%, no período entre quadrissemanas, e de 4,23% a 4,60%, no saldo de 12 meses.
Por classes de despesas, quatro das oito pesquisadas registraram desaceleração, no período mencionado (quarta e última quadrissemana de dezembro), em que o destaque coube ao recuo de 0,24% para -0,07% do grupo Transportes, variação com maior influência do item gasolina, que aprofundou a deflação anterior, de -0,09% para -1,21%.
Mesmo em menor intensidade, outros grupos também recuaram, como é o caso de Alimentação (0,98% para 0,73%), Habitação (0,40% para 0,31%) e Despesas Diversas (0,09% para 0,03%), com peso mais expressivo da retração de itens, como hortaliças e legumes (8,90% para 5,17%), tarifa de eletricidade residencial (1,19% para 0,43%) e alimentos para animais domésticos (1,61% para 0,95%), além de menores majorações do tomate (16,90% para 13,18%) e da cebola (20,74% para 8,12%).
Ao mesmo tempo, a pesquisa empreendia pela FGV observou impulso de aumento mais acelerado entre os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para -0,07%), Comunicação (0,50% para 0,74%), Vestuário (0,72% para 0,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,55%), em que pese a menor deflação das passagens aéreas (-1,74% para -1,05%), do avanço da mensalidade para TV por assinatura (1,04% para 1,40%), do crescimento de calçados infantis (-0,37% para 2,64%), assim como dos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,07% para 0,32%). Também avançaram na quarta quadrissemana do mês passado, refeições em bares e restaurantes (0,68% para 0,91%) e tarifa de táxi (6,64% para 9,19%)
Em contraponto, contribuíram para ‘segurar’ o IPC-S de dezembro itens como gasolina, leite tipo longa vida (-5,47% para -5,25%); perfume (-1,84% para -1,62%) e limão (-19,96% para -30,37%), sobretudo da terceira para a quarta quadrissemanas de dezembro.

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