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Economia

IPCA-15 encerra o ano com alta de 5,9%

Variação de 2022 é praticamente a metade da registrada no ano passado

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Quase metade da variação do ano passado (10,42%), o IPCA-15 (também chamado de prévia da inflação oficial) fechou 2022 em 5,9%, após avançar 0,52% em dezembro corrente, ante 0,78%, do mesmo mês de 2021, divulgou, nessa sexta-feira (23), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao apresentar, como novidade, o IPCA-E. ou IPCA-15 trimestral, que variou, de outubro a dezembro deste ano 1,21%.

De acordo com cálculos do instituto, do nove grupos e serviços pesquisados, sete tiveram alta este mês, como o grupo Transportes (0,85%) e de Alimentação e bebidas (0,69%), que avançaram 0,17 ponto percentual (p.p) e 0,15 p.p. respectivamente. Isoladamente, o grupo Vestuário é o que apresentou elevação mais expressiva (1,16%),resultando em uma alta acumulada de 18,39%este ano.

Embora também tenha crescido 0,4% este mês, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais ‘desacelerou’ ante novembro, quando chegou a aumentar 0,91%, ao passo que Habitação apresentou estabilidade, ao variar 0,40%, ante a variação de 0,48% em novembro. Recuo exibiu o grupo Artigos de residência (-0,46%), ao contrário do grupo de Despesas pessoais, que subiu 0,39%.

Mais especificamente, o grupo de Transportes sofreu influência de itens, como passagens aéreas (+0,47%) – após recuarem 10% em novembro – dos combustíveis, que aumentaram 1,79%, pouco menos dos 2,04% registrados no mês anterior. Ainda neste caso, a maior pressão coube à gasolina, que subiu 1,52% – decorrente da combinação de variações do etanol (5,44%), óleo diesel (-1,05%) e gás veicular (-1,33%).

O grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, respondeu pela maior variação do indicador, com elevação de 2,47 pontos percentuais ante novembro, o que levou à uma alta acumulada no ano de 11,96%, com destaque para o item ‘Alimentos para consumo no domicílio’, que cresceu 0,78%; cebola (+26,18%) e tomate (+19,73%), os quais subiram 52,74% e 49,84%, respectivamente, nos últimos três meses do ano.

Ainda sobre os alimentos, também contribuíram com a alta expressiva, os aumentos do arroz  (2,71%) e das carnes (0,92%), em contraponto à queda de 6,1% do leite longa vida, o que não impediu a majoração acumulada desse item em 25,42% no ano. Já a alimentação fora do domicílio permaneceu estável, ante novembro, ao subir 0,40% – lanches ficaram 0,88% mais caros, ao passo que as refeições aumentaram encareceram 0,28%.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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