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IPCA-15 sobe 0,57% em abril e fica abaixo de 5%, pela 1ª vez, em 12 meses

Prévia da inflação apresentou desaceleração, ante março, que variou 0,69%

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Abaixo da faixa de 5% pela primeira vez, em dois anos (se considerados os últimos 12 meses), o IPCA-15 (a prévia da inflação) superou a expectativa do mercado, ao subir 0,57% em abril corrente, menos do que o avanço de 0,69% registrado no mês passado – que havia somado 5,36% em 12 meses. Em abril do ano passado, o indicador variou 1,73%. As informações foram divulgadas, nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro d e Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o instituto, todos os nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice registraram variação positiva, com destaque, mais uma vez, para os Transportes, que avançaram 1,44%, traduzindo o maior impacto, de 0,29 ponto percentual (p.p.) no resultado global. Em seguida, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,04%) e Habitação (0,48%), com peso de 0,14 p.p. e 0,07 p.p., respectivamente.

No caso do grupo Transportes, a alta foi influenciada, sobretudo, pela elevação da gasolina (3,47%), que exerceu maior impacto individual no IPCA-15 deste mês, com peso de 0,17 p.p., sem contar o aumento do preço do etanol (1,10%), ampliando o reajuste de 1,96% do mês anterior.

Em contrapartida, óleo diesel (-2,73%) e gás veicular (-2,17%), apresentaram recuo, em contraste com os demais combustíveis (2,84%). Neste grupo, ainda, chama a atenção o aumento das passagens aéreas (11,96%), após estas recuarem 5,32% em março. Outras variações positivas relevantes foram verificadas, em Transportes, no caso do ônibus urbano (0,94%) – decorrente de reajustes de 15,75% nas passagens em Fortaleza, e de 9,09% em Curitiba. Cabe menção, o reajuste de 6,15% no metrô do Rio de Janeiro, e a alta de 0,07% no subitem táxi.

Para o grupo Saúde e cuidados pessoais (1,04%), a maior contribuição (0,06 p.p.) foi dos produtos farmacêuticos (1,86%), após estes receberem autorização máxima de reajuste de 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março último.

Na pesquisa por regiões, todas exibiram altas, a maior delas em Curitiba (0,85%), e a menor em Belo Horizonte (0,27%), esta, por conta das quedas de 6,19% nas frutas e de 13,30% no tomate.

No cômputo geral do IPCA-15, a desaceleração do indicador sofreu influência do grupo de Alimentação e bebidas (de 0,20% em março para 0,04% em abril), Comunicação (de 0,75% para 0,06%) e Habitação (de 0,81% para 0,48%). Por itens, o recuo deste grupo decorreu da redução da alimentação no domicílio (-0,15%); batata-inglesa (-7,31%), da cebola (-5,64%), do óleo de soja (-4,75%) e das carnes (-1,34%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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