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IGP-10 reduz deflação, ao passar de -1,10% em julho, para -0,13% em agosto

Com este resultado, variação deflacionária acumulada é de -5,32% no ano e de -7,37% em 12 meses

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A exemplo de outros índices inflacionários, o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) também ‘desacelerou’, ao passar de uma deflação de -1,10% em julho, para -0,13% em agosto, acumulando uma taxa deflacionária de -5,32% no ano e de -7,37% em 12 meses. Em igual mês do ano passado, o indicador havia deflacionado 0,69%, mas acumulara alta de 8,82% em 12 meses, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Sem contar o reajuste recente de preço dos combustíveis, exerceram influência no indicador as variações do ônibus urbano (-3,23%), de alimentos (-0,72%) e de energia elétrica (-0,54%).

Segundo o coordenador do índice de preços da FGV, André Braz, “assim como a soja (de -3,07% para 5,98%), commodity de maior peso no IPA, contribuíram para reduzir a deflação do IGP-10 outros produtos de peso relevante, como bovinos (de -2,87% para 0,72%), milho em grão (de -9,49% para -0,67%) e café (de -10,99% para -7,43%), contribuindo para a elevação da taxa de variação das matérias-primas brutas (de -2,38% para 0,79)”.

Com peso de 60% no IGP-10, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) recuou 0,20% neste mês, bem menos do que em julho, quando deflacionou 1,54%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais, houve pequena redução da deflação, que caiu de -0,97% em julho para -0,95% em agosto. Neste caso, o maior responsável pelo resultado veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja deflação foi reduzida de -8,08% para -4,64%. Já o índice relativo a Bens Finais (ex) – que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo – caiu de -0,52% para 0,32%, no mesmo comparativo mensal em agosto.

Na mesma ‘toada’, a taxa do grupo Bens Intermediários saiu de uma deflação de -1,31% em julho, para -0,37% em agosto, o que foi determinado, sobretudo pelo avanço do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que subiu de -2,77% para 1,21%. Obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice de Bens Intermediários (ex) passou de uma deflação de -1,08% para outra de -0,62%, no mesmo comparativo mensal.

Por sua vez, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas reverter a deflação de -2,38%, em julho, para uma elevação de 0,79%, neste mês, com destaque para a contribuição dos seguintes itens: soja em grão (-3,07% para 5,98%), milho em grão (-9,49% para -0,67%) e leite in natura (-7,47% para -1,48%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: minério de ferro (3,19% para 1,33%), mandioca/aipim (-1,87% para -5,28%) e cana-de-açúcar (0,15% para -0,40%).

Com peso de 30% no índice geral, o IPC (Índice de Preços ao Consumido) recuou 0,01% em agosto, pouco acima da deflação de julho, de -0,02%, em que quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (-0,17% para -0,72%), Educação, Leitura e Recreação (0,99% para 0,06%), Vestuário (0,31% para -0,23%) e Comunicação (0,14% para 0,00%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (2,73% para -4,80%), passagem aérea (5,50% para -1,13%), roupas (0,45% para -0,41%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,14% para -0,16%).

Com peso de 10%, no IPG-10, O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) variou 0,17% em agosto, bem acima da inflação de 0,01%, do mês anterior. Seus três grupos registraram as seguintes variações: Materiais e Equipamentos (-0,22% para -0,26%), Serviços (0,32% para 0,75%) e Mão de Obra (0,28% para 0,64%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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