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iPhone 14: Antes de comprar, considere esses 6 pontos cruciais!

Com poucas novidades e preço alto, o celular possui ressalvas que podem ser decisivas na hora da compra. Vale a pena refletir sobre elas.

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O modelo mais recente da Apple pode não ser tão vantajoso assim. Anunciado em setembro de 2022, o iPhone 14 apresenta características que deveriam sem melhor analisadas na hora da compra.

Vendido, inicialmente, por R$ 7.599, o aparelho inovou em termos de recursos, mas manteve muitas funções semelhantes à geração anterior.

A recepção do público foi um pouco diferente do que a marca já havia experimentado no passado. O aparelho tem uma bateria reforçada e um sensor de foto ampliado, mas não trouxe mudanças significativas.

Abaixo, vamos mostrar seis motivos que podem te levar a não escolhê-lo para comprar. Além de caro, o futuro já está aí, e o novo iPhone deve chegar no segundo semestre. Acompanhe!

Câmera sem muitas novidades

A Apple não costuma competir na área de câmeras, com desenvolvimento de sensores com quantidades significativas de megapixels. A fabricante prefere focar em recursos e lentes, mantendo um certo padrão de excelência.

A qualidade e os bons resultados são garantidos, mas as especificações da câmera dos celulares da Apple são as mesmas há pelo menos oito anos, desde o iPhone 6S.

O primeiro grande upgrade da marca, nesse período, com câmeras de 48 MP, ficou limitado aos modelos premium: iPhone 14 Pro e 14 Pro Max. Ou seja: o iPhone 14 segue com a mesma qualidade de versões anteriores.

Problemas nas configurações de tela

Os celulares que ocupam o topo do mercado, hoje, costumam ter tela de 120 Hz. No caso dos aparelhos da Apple, essa configuração só chegou no lançamento do iPhone 13 e para os modelos Pro e Pro Max.

A falta de uma atualização da tela, acima de 60 Hz, pode ser uma desvantagem grande, principalmente para o público gamer. Consumidores em geral, no entanto, também podem vivenciar problemas ao assistir cenas de ação em filmes e séries, por exemplo.

Processamento sem upgrade

Por mais que ele tenha sido reformulado em alguns aspectos, o iPhone 14 apresenta as mesmas especificações de processamento do iPhone 13. Elas também são semelhantes as do iPhone SE 2022, que integra a categoria mais acessível da Apple.

Os três aparelhos possuem processador A15 Bionic. Ele foi apresentado em 2021 e carrega seis núcleos divididos entre eficiência e desempenho. A falta de um upgrade, com certeza, é um fator que pode desestimular a escolha do iPhone 14.

Preço alto

Apesar da pouca evolução na ficha técnica, o preço do aparelho segue alto, partindo de R$ 5 mil para versões com menor capacidade de armazenamento.

Diante desse quadro e da maneira como o iPhone 14 apresenta questões técnicas semelhantes aos aparelhos anteriores da Apple, talvez seja mais vantajoso optar por um modelo antigo e pagar menos.

O iPhone 13, por exemplo, está disponível hoje por cerca de R$ 4.299 e o iPhone 12 é vendido por R$ 3.740. Avalie bem e reflita sobre as próprias necessidades, antes da compra.

Visual sem novidades

Em relação ao design, o iPhone 14 não apresenta inovações e repete a fórmula de gerações anteriores da Apple. O modelo XR foi o primeiro a reduzir as bordas e os iPhones 11 e 12 apresentaram mudanças na traseira. Desde então, a marca não alterou nada de significativo na percepção visual dos aparelhos.

iPhone 15 chegará em breve

Se você pode esperar um pouco mais, talvez seja interessante aguardar o lançamento do iPhone 15, novo modelo da Apple, previsto para setembro deste ano.

As especulações de mercado já avaliam que ele trará mudanças grandes para não repetir a fórmula e desempenho do iPhone 14.

Espera-se, por exemplo, a ampliação do notch interativo, aumento de 12 MP nas câmeras para 48 MP, inclusive nas versões mais em conta, mudança da entrada Lightning para USB-C e outros.

O iPhone 14, claro, segue sendo um bom modelo de celular, com ótimo desempenho, mas é preciso pensar no custo-benefício. As ressalvas, nesse contexto, acabam tendo um papel importante.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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