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iPhone não é feito nos EUA: entenda por que a Apple segue produzindo na Ásia
Entenda por que a Apple mantém a produção na Ásia, mesmo com pressão de Trump para fabricar nos Estados Unidos.
Apesar de ser uma das marcas mais icônicas da tecnologia mundial, a Apple não fabrica seus iPhones nos Estados Unidos. Para muitos, essa decisão causa estranhamento — afinal, a empresa nasceu em Cupertino, na Califórnia, e mantém sua sede ali até hoje. No entanto, as razões por trás dessa escolha envolvem muito mais do que a localização geográfica.
Boa parte da produção da Apple está concentrada na Ásia, especialmente na China, onde estão instaladas algumas das maiores fábricas do planeta. Estima-se que cerca de 85% dos dispositivos da empresa sejam montados por lá.
Isso significa que qualquer mudança no cenário econômico global — como a guerra comercial entre EUA e China — pode afetar diretamente os preços e a distribuição de iPhones e outros produtos da marca.
Produzir nos EUA encareceria os produtos da Apple

Durante seu atual mandato, Donald Trump sugeriu que a Apple deveria “simplesmente” trazer sua produção de volta aos Estados Unidos. A proposta parecia direta: instalar fábricas no país para, assim, escapar de tarifas e instabilidades externas. No entanto, o cenário real é bem mais complexo.
Primeiro, há o custo. Produzir em solo norte-americano implica gastar mais com mão de obra, materiais e impostos. Além disso, a China possui uma rede de fornecedores altamente integrada, com infraestrutura industrial construída especialmente para atender empresas como a Apple.
Países como Índia e Vietnã até oferecem mão de obra barata, mas ainda não contam com a mesma escala e agilidade logística.
Outro fator determinante é a qualificação técnica. Ainda que os EUA sejam referência em inovação, faltam profissionais com experiência em processos industriais específicos, como os utilizados nas fábricas asiáticas. Por isso, mesmo quando instala uma linha de produção local, a Apple enfrenta limitações para replicar o que já funciona no outro lado do mundo.
Outras gigantes seguem o mesmo caminho
A Apple não está sozinha nessa estratégia. Outras marcas globais também priorizam a Ásia na hora de produzir. A Nike, por exemplo, tem sua linha de tênis e roupas concentrada em fábricas do Vietnã e da Indonésia. A Samsung, mesmo sendo uma empresa sul-coreana, mantém unidades produtivas em diversos países asiáticos.
O motivo é sempre o mesmo: equilíbrio entre custo, escala e velocidade de entrega. Em um mercado cada vez mais competitivo, grandes empresas buscam otimizar recursos sem abrir mão da qualidade. E, por enquanto, a Ásia continua sendo o palco ideal para esse tipo de operação.
Por isso, embora o iPhone seja um ícone americano, sua jornada até chegar às prateleiras passa por milhares de quilômetros — e por uma cadeia de produção globalizada que vai muito além da maçã mordida.

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