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Itaú vai pagar R$ 2,42 bi em JCP

Tratase de provento aos acionistas.

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O conselho de administração do Itaú (ITUB4) anunciou um novo pagamento bilionário de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,24724 por ação, equivalente a aproximadamente R$ 2,42 bilhões.

Os JCP do Itaú estão sujeitos a uma retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em uma remuneração líquida de R$ 0,210154 por ação. Essa tributação não será aplicada aos proventos de acionistas pessoas jurídicas com comprovação de imunidade ou isenção.

O pagamento está programado para ocorrer em 30 de abril de 2024, seguindo a prática usual da empresa. Os proventos serão calculados com base na posição acionária registrada até o encerramento do pregão em 6 de dezembro de 2023. Assim, apenas os investidores que possuírem ações da empresa até essa data terão direito aos JCP.

É importante destacar que os investidores que adquirirem ações do Itaú a partir de 7 de dezembro de 2023 não terão direito à remuneração, pois o provento será considerado “ex-direito”.

Veja como fica:

  • Valor dos JCP do Itaú: R$ 2,42 bilhões
  • Valor por ação: R$ 0,210154
  • Data de corte: 6 de dezembro de 2023
  • Data de pagamento: 30 de abril de 2024

Além disso, o Itaú compartilhou suas expectativas para a Black Friday, destacando a preparação contínua para o evento e a ênfase na facilidade da jornada de pagamentos online, com dados, inteligência e segurança para oferecer uma experiência positiva aos clientes.

A ação ITUB4 encerrou o dia 24 cotada a R$ 30,68.

Itaú (ITUB4)

Vale lembrar que JCPs constituem uma forma de remuneração que uma empresa oferece a seus acionistas, sócios ou cotistas, sendo aplicáveis tanto a sociedades por ações de capital aberto, listadas na Bolsa, quanto a empresas de capital fechado e companhias limitadas. Essa modalidade de remuneração é relevante para instituições que tributam com base no lucro real.

Do ponto de vista conceitual, os JCP representam juros pelos quais as empresas compensam o capital investido pelos sócios, assemelhando-se a uma remuneração de empréstimo pelo montante investido pelos acionistas.

Na prática, os JCP se apresentam como uma alternativa à distribuição de lucros por meio de dividendos. Essa abordagem foi estabelecida como substituição ao desconto da correção monetária na apuração do lucro real e, consequentemente, na base de cálculo de impostos.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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