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Economia

Jane Fraser se torna primeira mulher a chefiar um banco de Wall St após assumir Citigroup

Fraser é a primeira mulher a chegar ao posto de CEO em um grande banco de Wall Street.

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Jane Fraser foi nomeada nesta quinta-feira para suceder Michael Corbat em 2021 como presidente-executiva do Citigroup, tonando-se a primeira mulher a chegar ao posto de CEO em um banco de Wall Street.

A promoção era amplamente aguardada desde sua posse como presidente do Citigroup no ano passado, e foi recebida positivamente e vista como um passo na direção certa para um setor que tem poucas mulheres e pouca diversidade em seus cargos de chefia.

Jane Fraser tem 53 anos e uma carreira que abrange bancos de investimento, gestão de fortunas, hipotecas problemáticas e estratégia na América Latina, um negócio relevante para o Citigroup. A executiva tem sido uma estrela em ascensão, e agora se junta a um pequeno grupo de mulheres que rompeu a barreira para chegar ao nível executivo de grandes empresas do setor financeiro.

A vice-presidente de operações e tecnologia do Bank of America, Cathy Bessant, comemorou no Twitter. “Ótimas notícias para a empresa e para as mulheres em todo o mundo!”.

“Um momento grandioso e fantástico”, acrescentou.

A CEO da Fidelity Investments, Abigail Johnson, a diretora de empréstimos ao consumidor do JPMorgan, Marianne Lake, a vice-presidente financeira do banco, Jennifer Piepszak, e Alison Rose, CEO do banco britânico NatWest, são outras representantes da categoria.

A promoção veio antes do esperado e os investidores estão ansiosos para conseguir uma reunião com ela, disse Susan Roth Katzke, analista do Credit Suisse.

“Os investidores precisarão ouvir mais de Jane, mais cedo ou mais tarde”.

Fraser começou sua trajetória no setor financeiro aos 20 anos no departamento de fusões e aquisições do Goldman Sachs, em Londres, e em seguida trabalhou para a Asesores Bursátiles, em Madri. Há 16 anos ela faz parte do Citigroup, e é creditada por ajudar o banco a se recuperar após a crise financeira, quando precisou de 45 bilhões de dólares em fundos do contribuinte para sobreviver.

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