JBS quer rastreamento obrigatório de gado

A JBS (JBSS3) quer implementar o rastreamento obrigatório de gado.

O objetivo, segundo a companhia, seria para dificultar o desmatamento no Brasil.

A afirmação é do CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, para quem o Brasil precisa de um programa obrigatório do governo de rastreio do gado de corte para impedir o desmatamento.

Isso porque o pasto para a pecuária, a venda de madeira e a agricultura estão impulsionando o desmatamento da Amazônia.

A destruição das florestas tropicais, que servem como sumidouros de carbono, pode prejudicar a obtenção das metas climáticas globais.

Em entrevista ao The New York Times, ele disse que a única solução para o desflorestamento no Brasil é ter um sistema nacional obrigatório de rastreamento.

“Assim podemos rastrear os animais, indivíduo por indivíduo. Não temos, por enquanto, um programa nacional de rastreamento”, acrescentou.

Vale lembrar que o Brasil é o maior exportador de carne do mundo e, nesse cenário, a JBS já rastreia seus fornecedores de gado com “monitoramento por satélite” e os indiretos com a tecnologia blockchain, para impedir o desflorestamento em sua cadeia de suprimentos.

A ação JBSS3 encerrou o dia 21 cotada a R$ 18,32.

JBS (JBSS3): parceria com a Vitamine-se

A JBS (JBSS3) estabeleceu uma parceria com a Vitamine-se, companhia que opera no setor de suplementos nutricionais.

O movimento se dá por meio da subsidiária Genu-in, do segmento de Novos Negócios na JBS e especializada em peptídeos de colágeno e gelatina.

De acordo com a controladora, a Genu-in está no mercado desde 2022 comercializando colágeno e gelatina para indústrias alimentícias, farmacêuticas e nutracêuticas.

Vale lembrar que o colágeno é subproduto do boi, e integra o portfólio de Novos Negócios da companhia, que também considera couros, biodiesel, fertilizantes, entre outras possibilidades. A atuação segue a tese do Grupo JBS, que há anos amplia sua atuação com aves, suínos, bovinos e ovinos, além do mercado plant-based.