Economia
JPMorgan rebaixa ações da Petrobras, após ‘tombo’ de 47% no lucro líquido
Rebaixamento se reflete no forte recuo das ações da estatal, que caíram 4,84% (ordinárias) e 2,55% (preferenciais)
Ante o ‘tombo’ de 47% (R$ 28,782 bilhões) no lucro líquido apurado pela Petrobras no segundo trimestre (2T23), o gigante financeiro global JPMorgan rebaixou as ações da companhia de overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para neutro, com corte do preço-alvo para as ações PN da Petrobras, de R$ 37 para R$ 35,50.
O impacto nos papéis da petroleira foi praticamente imediato, em que os ativos ON (ordinária nominativa), na abertura do mercado, chegaram a cair 4,84% a R$ 32,66, enquanto os PN (preferencial nominativa) recuavam 2,55% a R$ 30,15.
Como justificativa para rebaixar as ações da estatal, analistas do JPMorgan alinharam três motivos: “a precificação das ‘boas notícias’ decorrentes do forte desempenho dos ativos no acumulado do ano; “a execução da política de preços dos combustíveis, mediante a aplicação de elevados descontos de paridade, tanto da gasolina (-20%), quando no diesel (-24%)” e “desconforto no carregamento do papel, pois precisariam contar agora com dividendos extraordinários para a Petrobras se destacar em relação aos pares em termos de retorno aos acionistas”.
Mais cedo, a companhia anunciou ter obtido, no segundo trimestre do ano (2T23) um lucro líquido de R$ 28,782 bilhões, o que corresponde a uma queda de 24,6%, no comparativo mensal, e de 47%, no anual, em decorrência, segundo a estatal, do recuo do preço do petróleo, em ambos os comparativos.
De abril a junho deste ano, o preço médio do tipo Brent (referência global) registrou queda de 31,1% por barril, a US$ 78,39. O resultado adverso da petroleira reflete, ainda, da baixa contábil de R$ 1,9 bilhão, decorrente do crescimento de despesas com a segunda unidade de refino da Rnest, devido à necessidade de maior escopo do respectivo projeto.
Ainda assim, analistas consideram positiva a decisão da Petrobras, de pagar dividendos no montante de R$ 14,8 bilhões, no próximo dia 21 deste mês, correspondentes a 45% do fluxo de caixa livre, caso o endividamento bruto fique abaixo de US$ 65 bilhões, ficaram acima do estimado, por conta de menor capex, correspondente a R$ 1,15 por ação e dividend yield (dividendo em relação ao dividendo) de 3,7%.
Na oportunidade, a companhia anunciou, ainda, a recompra de ações, de até 157,8 milhões de ações pelo prazo de 12 meses – equivalente a 3,5% das ações em circulação (free float) da estatal. “O Programa de Recompra abrangerá apenas as ações preferenciais e será realizado no contexto da Política de Remuneração de Acionistas vigente”, informou o comunicado da empresa. Sobre essa medida, o Credit Suisse entende que, ao contemplar apenas as ações PNs, mesmo em pequena proporção (1,2% do número total de ações e 3,5% do free float das ações preferenciais), o programa de recompra serve para diminuir o desconto das preferenciais em relação às ordinárias.
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