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Juros do crédito rotativo atingem ‘estratosféricos’ 455,1% ao ano em maio
Enquanto cresce a inadimplência, bancos e governo continuam em busca de uma solução definitiva
Maior nível, desde março de 2017 (490,3%), o juro do crédito rotativo avançou 7,8 pontos percentuais, na passagem de abril para maio deste ano, passando de 447,3% para 455,1% ao ano. A informação foi divulgada, nessa quarta-feira (28) pelo Banco Central (BC).
Adotada há mais de seis anos, a regra – visando reduzir o alto índice de inadimplência dessa modalidade de crédito – pela qual os bancos seriam obrigados a transferir para o sistema parcelado, toda a dívida acumulada após um mês no rotativo, não vem surtindo o efeito esperado. Por esta sistemática, o saldo devedor da fatura, em lugar de ir para o rotativo, seria parcelado em até 12 vezes, mediante a cobrança de uma taxa fixa menor do que a aplicada no rotativo.
Como a questão ainda padece de uma solução definitiva, uma vez que o rotativo do cartão de crédito representa uma alternativa emergencial, ao lado do cheque especial, o Ministério da Fazenda, juntamente com os bancos e o Banco Central (BC), se debruça em encontrar a fórmula mais adequada. Também não estaria completamente descartada, em meio às discussões em curso, a simples extinção do rotativo.
Sob anonimato, uma fonte do setor afirmou que a eliminação desse tipo de crédito, proposta pelos bancos, teria sido rechaçada pelo Ministério da Fazenda, que prefere buscar soluções compensatórias para uma eventual redução dos juros do rotativo, o que incluiria a cobrança de taxa fixa no parcelado sem juros ou aumento da tarifa de intercâmbio.
Nesse sentido, o secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, adianta que não é intenção do governo tabelar, nem os juros, nem o parcelado sem juros, enquanto o BC tem sinalizado que as ‘ações iniciais’ se direcionariam à melhoria da portabilidade e da transparência.
Embora tenha apresentado recuo, no comparativo mensal, de 200,5% ao para 194,3% ao ano, o juro do parcelado permanece elevado, ao passo que o juro total do cartão de crédito (que inclui o rotativo e o parcelado) subiu de 104,6% para 106,2%.

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