Ações, Units e ETF's
Juros futuros em alta, com mercado de ‘olho’ no arcabouço fiscal
Tramitação de nova regra fiscal no Congresso Nacional e alta de Treasuries ‘tensionam’ taxas futuras
Mediante liquidez reduzida, os juros futuros operam em alta, nesta segunda-feira (15), sob a influência externa de um avanço considerado ‘modesto’ pelo mercado dos rendimentos dos Treasuries de longa duração (títulos do Tesouro dos EUA), e internamente pelas tensões que marcam a tramitação do projeto de arcabouço fiscal do Executivo no Congresso Nacional. Sobre este último fator, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, deu uma declaração vaga, de que pretende votar a matéria ‘nas próximas semanas’.
No início da sessão, às 9h17, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2024, subia de 13,300% para 13,291%; o DI para janeiro de 2025 subia de 11,29%, no ajuste anterior, para 11,34%; o DI de janeiro de 2027, passava de 11,29% para 11,34% e o DI de janeiro de 2029 aumentava de 11,60% para 11,63%, pelo mesmo critério.
A alta generalizada do mercado futuro reflete a percepção negativa de analistas com relação aos dados do IPCA em abril último, em patamar superior ao esperado, sem contar o que consideraram ‘uma composição ruim’ do indicador. Tal má impressão reforçou a expectativa quanto a definições relevantes no que toca à condução econômica, como o ritmo de tramitação do arcabouço fiscal no Parlamento, como também o anúncio de mudanças na política de reajuste de combustíveis, pela Petrobras.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “por aqui, a semana começa devagar, mas a agenda política deve ser o foco dos investidores, com o possível corte nos preços de combustíveis da Petrobras e a entrega do projeto do arcabouço fiscal, prevista para amanhã [16]”.
Também entram na conta da receita dos juros futuros, o aumento, de 6,02% para 6,03%, da previsão do IPCA para este ano, pelo Boletim Focus do Banco Central (BC) que, no entanto, projetou queda do indicador oficial de inflação para o ano que vem, de 4,16% para 4,15%, enquanto a estimativa para 2025 e 2026 foi mantida em 4%.
A lenta redução da inflação decorreria, na avaliação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, da resiliência do núcleo inflacionário, sem contar a chamada ‘inflação de demanda’ – inflação alta combinada com avanço da atividade econômica.

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