Empresas
Justiça anula venda de 15 usinas da Cemig, que irá recorrer
Companhia Energética de Minas Gerai.
A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig (CMIG4) anunciou dia 13 que o Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte anulou o leilão realizado em agosto de 2023 para a venda de 15 usinas, sendo 12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 3 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs).
O leilão fazia parte da estratégia da empresa de desinvestir em ativos de pequeno porte, considerados fora do planejamento estratégico da companhia. A Cemig afirmou que irá recorrer da decisão, utilizando os meios e recursos disponíveis nas diversas instâncias judiciais.
O leilão de 2023 foi uma iniciativa da Cemig para concentrar esforços em ativos estratégicos e otimizar sua operação, reduzindo a presença em áreas menos rentáveis ou fora do foco principal de atuação. A empresa considerava a venda das usinas uma forma de direcionar recursos para projetos mais alinhados às suas metas de longo prazo.
No entanto, a decisão judicial impôs um obstáculo a esse planejamento, levando a companhia a reafirmar sua intenção de contestar a anulação do edital.
Cemig (CMIG4): a empresa
Fundada em 1952, a Cemig é uma das principais empresas do setor elétrico brasileiro, com atuação em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Com sede em Belo Horizonte, a companhia é controlada pelo Governo de Minas Gerais e possui ações listadas na B3 (CMIG3 e CMIG4) e na Bolsa de Nova York (NYSE: CIG).
A Cemig opera uma das maiores redes de energia elétrica do país, com mais de 8 mil unidades de geração, incluindo hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares. A empresa atende cerca de 8,8 milhões de clientes e tem como foco a expansão de fontes renováveis e a inovação tecnológica no setor elétrico.
Apesar de ser referência em energia renovável, a Cemig enfrenta desafios relacionados à modernização da infraestrutura e à gestão de ativos, sendo este último o pano de fundo para o processo judicial em andamento.
A decisão judicial contra a venda das usinas adiciona um novo capítulo às disputas envolvendo o papel da estatal no mercado energético brasileiro e suas estratégias de crescimento e eficiência operacional.

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