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Klabin reporta lucro líquido de R$ 971 mi no 2T23

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do país.

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XP recomenda Suzano e Klabin

A Klabin (KLBN11) obteve lucro líquido de R$ 971 milhões no segundo trimestre de 2023, resultado considerado estável frente a igual período do ano anterior.

De acordo com o balanço, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,344 bilhão no período, queda de 32% e, assim, teve queda da margem Ebitda ajustada de 8 p.p. (pontos percentuais), para 31%.

Em nota, a companhia destacou que a perda de lucratividade foi em função, principalmente, da retração da receita líquida.

Já a receita líquida somou R$ 4,293 bilhões no período, queda de 15% na comparação com igual etapa de 2022.

XP Investimentos

O relatório mais recente da XP Investimentos acerca da Klabin informa que a corretora possui recomendação de compra e preço-alvo para final de 2023 de R$ 26,80 para KLBN11.

Devido à sua diversidade de produtos e flexibilidade, a empresa possui um perfil de fluxo de caixa estável e paga dividendos regularmente (prevemos ~7% de dividend yield anual nos próximos anos).

“A Klabin está em um longo processo de de-rating (desde 2016). Acreditamos que a maior parte de eventual re-rating não se materializará até que melhorias na governança corporativa sejam anunciadas (uma das principais queixas de investidores em relação à empresa, há alguns anos) e o mercado ganhe mais visibilidade sobre quando a empresa apresentará menores custos de Capex e madeira”, destacou.

Apesar de ter um perfil de fluxo de caixa mais estável, a empresa ainda é cíclica, e seus resultados são fortemente influenciados pelos preços da celulose e pelas variações cambiais.

Empresas de commodities

Para a XP, a Klabin possui um portfólio bastante diversificado de produtos, que aliado à sua flexibilidade (poder deslocar volumes para mercados interno ou externo de acordo com as condições atuais) dá à empresa um perfil de EBITDA e fluxo de caixa muito estável (ainda mais quando comparado a outros produtores de commodities).

Isso permite que a empresa opere com mais alavancagem (mas ainda com um custo de dívida muito baixo, um dos menores entre as empresas brasileiras) e com um fluxo constante de dividendos (prevemos quase 7% de dividend yield anual nos próximos anos).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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