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Klabin revisa estimativas de investimento; veja como fica

Companhia é a maior produtora exportadra de papéis para embalagem do Brasil.

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A Klabin (KLBN11) revisou suas estimativas de investimento pós-aquisições de ativos (Projeto Caeté).

O Capex planejado para 2024 é de R$ 3,3 bilhões; para 2025, R$ 3,1 bilhões; 2026, R$ 2,7 bilhões; 2027, R$ 2,8 bilhões e 2028, R$ 2,5 bilhões.

A empresa antecipa sinergias provenientes do Projeto Caeté, estimadas entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões anualmente, no período de 2025 a 2028. Além disso, a Klabin projeta um custo caixa total de R$ 3,1 mil por tonelada em 2024.

A ação KLBN11 encerrou o dia 20 cotada a R$ 21,27.

Klabin (KLBN11)

A Klabin (KLBN11) anunciou ontem a conclusão da aquisição dos ativos florestais da Arauco, concentrados principalmente no Paraná, por US$ 1,16 bilhão, equivalente a R$ 5,8 bilhões na taxa de câmbio atual.

Essa transação é estratégica para os negócios da Klabin no estado. A compra abrange um total de 150 mil hectares, dos quais 85 mil hectares são destinados ao plantio de pinus e eucalipto, e inclui 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé.

Com essa aquisição, a Klabin assegura a autossuficiência em matéria-prima na região, o que era crucial para seus custos de produção até pelo menos 2028.

Do montante total a ser investido, sendo o desembolso previsto para o segundo trimestre do próximo ano, R$ 3 bilhões correspondem à aquisição da madeira, com base nos preços da consultoria Afry (antiga Pöyry), uma referência global no setor, e R$ 2,8 bilhões à compra das terras.

A ação KLBN11 encerrou o dia 20 cotada a R$

Preço por hectare

A companhia informou que o preço por hectare acordado para a Klabin foi de aproximadamente R$ 33 mil, em comparação com os mais de R$ 100 mil registrados pelo Valor na mesma região no início do ano, refletindo uma significativa valorização das terras em determinadas áreas do país nos últimos anos.

A transação também é estratégica para o grupo chileno Arauco, que planeja investir R$ 15 bilhões em uma megafábrica de celulose de eucalipto em Mato Grosso do Sul até o final da década.

Enfrentando desafios operacionais, como atrasos e problemas no lançamento de seu projeto Mapa, além de incêndios florestais em seu país de origem, a Arauco busca capitalizar-se para financiar esse futuro investimento. A operação de painéis de madeira no Paraná será mantida, com o fornecimento de madeira por terceiros.

Com essa operação, que envolve a aquisição da participação da Arauco em quatro empresas florestais no Paraná e em estados vizinhos, a Klabin reduz em R$ 4 bilhões o investimento futuro em madeira em pé e terras. Adicionalmente, há ganhos estimados entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões provenientes da possível venda de áreas mais distantes das operações industriais no Paraná no futuro.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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