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Mercado de Trabalho

Levantamento lista as profissões menos desejadas no Brasil; veja o top 10

Veja quais profissões registram mais desligamentos do que admissões no Brasil e o que considerar antes de trocar de carreira.

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O mercado de trabalho brasileiro está sempre se transformando, e algumas profissões vêm perdendo atratividade nos últimos anos.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), algumas carreiras enfrentam dificuldades na contratação. A falta de interesse pode estar ligada a fatores como baixa remuneração e condições de trabalho desafiadoras.

O estudo analisou 231 profissões formais no Brasil e revelou que 29 delas registraram um saldo negativo de contratações. Isso significa que houve mais desligamentos do que admissões nesses setores.

Entre as ocupações menos desejadas, estão funções ligadas ao transporte, alimentação e telemarketing, que enfrentam dificuldades para atrair novos profissionais.

As 10 profissões menos desejadas pelos brasileiros

A pesquisa aponta as seguintes profissões como as menos procuradas nos últimos anos:

  1. Motorista de ônibus urbano;
  2. Gerente de restaurante;
  3. Supervisor de telemarketing e atendimento;
  4. Conferente de carga e descarga;
  5. Operador de empilhadeira;
  6. Costureiro na confecção em série;
  7. Operador de máquinas fixas em geral;
  8. Apontador de produção;
  9. Professor de ensino superior na área de prática de ensino;
  10. Padeiro.

O levantamento reflete que muitos trabalhadores buscam alternativas que oferecem mais flexibilidade, especialmente diante do crescimento dos aplicativos de transporte e delivery.

Profissões que exigem uma carga horária fixa e não permitem home office ou horários flexíveis acabam perdendo espaço.

O que considerar antes de escolher ou trocar de profissão?

Para quem está entrando no mercado de trabalho ou pensando em mudar de carreira, alguns fatores devem ser avaliados antes da decisão. O primeiro ponto é analisar o futuro da profissão, verificando se há crescimento no setor ou se a carreira pode ser impactada por avanços tecnológicos.

Além disso, é essencial avaliar a qualidade de vida oferecida pela ocupação. Profissões com jornadas longas ou que exigem trabalho aos finais de semana podem afetar a rotina e o bem-estar do profissional.

Modalidades que permitem home office estão entre as mais desejadas, enquanto outras carreiras perdem espaço no mercado. (Foto: Floral Deco/Canva Pro)

Outro fator importante é a identificação com a área de atuação. Escolher uma profissão apenas pelo retorno financeiro pode trazer frustrações a longo prazo. O ideal é equilibrar aspectos como satisfação pessoal, crescimento profissional e remuneração.

Por fim, considerar possibilidades de qualificação é um diferencial. Áreas que oferecem oportunidades de capacitação e desenvolvimento podem garantir mais estabilidade no futuro.

Buscar cursos e certificações pode ser uma forma de se destacar e conquistar melhores posições no mercado.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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