Light (LIGT3) ajuíza pedido de recuperação judicial

A Light (LIGT3) ajuizou seu pedido de recuperação judicial, como já era esperado pelo mercado. O movimento foi divulgado em fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com a companhia, a iniciativa passou pelo conselho de administração, e o protocolo foi perante a 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

Também traz que a companhia vem, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, avaliando alternativas e empreendendo esforços na busca do equacionamento de obrigações financeiras próprias e de outras pelas quais é também coobrigada, inclusive mediante tratativas com certos credores no âmbito de procedimento de mediação devidamente instaurado e em curso na presente data.

Light (LIGT3): recuperação judicial

A companhia destaca, ainda, que embora siga avançando nesse sentido, e não obstante os esforços empreendidos nos últimos meses, os desafios oriundos da atual situação econômico-financeira da empresa e algumas de suas subsidiárias (Grupo Light) se mantêm e vêm se agravando, o que demanda a tomada urgente de outras medidas que possam protegê-las até que seja possível implementar o referido equacionamento do seu endividamento e a readequação da sua estrutura de capital, com a proteção e manutenção dos serviços prestados no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a continuidade no estrito cumprimento das obrigações intrasetoriais, a preservação de valor e a promoção de sua função social, sendo que o ajuizamento do pedido de Recuperação Judicial, compreendendo obrigações de cerca de R$ 11 bilhões, revela-se, neste momento, como a medida mais adequada para a persecução de tais objetivos.

“A companhia mantém e reafirma a confiança em sua capacidade operacional e comercial para a negociação e aprovação de um plano de recuperação que lhe permita implementar o pretendido equacionamento e, com isso, restabelecer o seu equilíbrio econômico-financeiro, em benefício do próprio Grupo Light, de seus acionistas, colaboradores, credores e demais stakeholders”, disse.