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Light terá troca de comando a partir de janeiro

Companhia atua em energia.

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A Light (LIGT3) anunciou ontem que Octávio Cortes Pereira Lopes deixará suas funções no Grupo Light em 31 de dezembro de 2023, em decorrência da conclusão do período de transição.

Em reunião do conselho de administração no mesmo dia, Alexandre Ferreira Nogueira foi eleito diretor presidente, sucedendo Octávio Cortes Pereira Lopes.

A mudança terá efeitos a partir de 31 de dezembro de 2023 e seguirá até o encerramento do mandato em 31 de agosto de 2024.

A Light, atualmente em recuperação judicial, retomou as negociações com seus credores após quase cinco meses. O acionista majoritário, Nelson Tanure, propôs injetar R$ 1 bilhão na empresa. As conversas para formalizar a proposta estão programadas para ocorrer nesta semana.

A Light S.A. é uma empresa de utilidade pública privada do Rio de Janeiro, Brasil, atuando na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica. Fundada em 1904, seus ativos pertencem atualmente à Cemig, empresa de energia elétrica sediada em Belo Horizonte.

A empresa passou por diversas mudanças ao longo de sua história, com seus ativos brasileiros transferidos para a propriedade nacional em 1979.

A ação LIGT3 encerrou o dia 18 cotada a R$ 6,75.

Light (LIGT3)

A companhia obteve um prejuízo líquido de R$ 10,923 milhões no terceiro trimestre, revertendo um lucro de R$ 7,88 milhões no mesmo período do ano anterior. Em termos ajustados, o lucro apresentou uma queda expressiva de 99,3%, totalizando R$ 1,1 milhão, comparado aos R$ 146,2 milhões registrados um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), ajustado para as circunstâncias, alcançou R$ 517,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, representando uma redução de 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No que diz respeito ao resultado financeiro, a Light apresentou um montante negativo de R$ 252,2 milhões no trimestre, indicando uma queda de 11,4%. Enquanto a receita líquida atingiu R$ 3,495 bilhões, refletindo um aumento de 0,9%, os custos totais totalizaram R$ 2,813 bilhões, representando uma diminuição de 0,8%.

O contexto de recuperação judicial coloca a Light em um cenário desafiador, marcado por ajustes nos resultados financeiros e um ambiente complexo para a gestão de suas operações.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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