Lucro da Ultrapar (UGPA3) recua 41% no 1T23, para R$ 274 mi

O lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) recuou 41% no primeiro trimestre de 2023 (1T23), para R$ 274 milhões frente igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorrente de operações continuadas alcançou R$ 1,023 bilhão no período, alta de 17% por conta dos maiores Ebitdas da Ultragaz e da Ultracargo, atenuados pelo menor EBITDA da Ipiranga.

Também traz que a receita líquida somou R$ 30,552 bilhões no período, queda de 10% na comparação com igual etapa de 2022, em função dos desinvestimentos da Oxiteno e da Extrafarma e subsequentes desconsolidações dos seus resultados em abril e agosto de 2022, respectivamente, além do menor faturamento da Ipiranga.

E acrescenta que o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 312 milhões no período, queda de 23% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022, reflexo do menor saldo médio da dívida líquida, atenuado pelo maior CDI.

Já a nota da administração destacou, acerca do lucro, que o resultado é “decorrente do menor Ebitda ajustado recorrente da Ultrapar, em função das desconsolidações dos resultados da Oxiteno e da Extrafarma, apesar da menor despesa financeira líquida e dos menores custos e despesas com depreciação”.

Ultrapar (UGPA3): 1T23

Ainda de acordo com o documento, a companhia diz ter investido R$ 365 milhões nos três primeiros meses do ano, uma diminuição de 5% em relação ao mesmo período de 2022.

O relatório aponta que o consumo de caixa foi de R$ 711 milhões no período, frente ao consumo de R$ 1,183 bilhão registrado no primeiro trimestre de 2022.

Além disso, em 31 de março de 2023 a dívida líquida da companhia era de R$ 8,259 bilhões ante R$ 13,424 bilhões da mesma etapa de 2022.

Por fim, destacou que o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2 vezes em março/23, queda de 1,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.