Lucro do BTG (BPAC11) sobe 6% no 4º tri e CEO explica fator Americanas (AMER3)

O Lucro do BTG (BPAC11) subiu 6% no quarto trimestre de 2022 e o CEO do banco de investimentos explicou o fator Americanas (AMER3) no balanço da companhia.

Para Roberto Sallouti, o Demonstrativo de Resultados mostra um desempenho sólido e saudável do banco, excluindo os efeitos das despesas com provisões feitas para as perdas em razão da exposição à Americanas.

Ainda assim, o banco foi vítima e também afetado pela fraude corporativa da varejista, declarou o executivo em webconferência de resultados.

Sallouti lembrou que, no ano passado, o banco teve recorde de receita e de lucro, “o que evidenciou a alavancagem operacional e de receitas”.

Também disse que o BTG fez 60% de provisão de risco sacado para a varejista e provisões foram feitas também para outros instrumentos, como derivativos e seguros. Ele disse também que o banco não tem exposição a outros casos que surgiram na mídia.

BTG (BPAC11): provisões

Sallouti também disse que não é possível saber se outras provisões terão de ser feitas para o caso específico (Americanas) neste momento, mas que o banco entende que está bem provisionado.

“Se haverá novas provisões não sabemos, mas achamos que está bem provisionado e que vamos recuperar acima dessa provisão, dado que se trata de fraude, mas não sabemos quando”, pontuou durante teleconferência de resultado.

Ele disse ainda que o guidance de crescimento de 15% na carteira de crédito esperado para este ano já embute as provisões feitas para o caso de “fraude”.

Balanço do BTG

O BTG obteve lucro líquido de R$ 1,744 bilhão no quarto trimestre de 2022 e, no acumulado do ano, o indicador chegou a R$ 8,3 bilhões, alta de 28% em 12 meses.

Excluindo provisão não decorrente, o lucro do 4TRI teria sido de R$ 2,3 bilhões.