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Lucro do Itaú avança mais de 15% no 4TRI24; veja

Foram R$ 10,8 bilhões.

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O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou um lucro recorrente gerencial de R$ 10,884 bilhões no quarto trimestre de 2024, representando um crescimento de 15,8% em relação aos R$ 9,4 bilhões reportados no mesmo período de 2023. Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o aumento foi de 2%.

O desempenho positivo do banco foi impulsionado pela expansão das margens financeiras e pelo aumento das receitas com serviços, além da redução do custo do crédito, favorecida pela queda da inadimplência. No acumulado de 2024, o Itaú registrou um lucro de R$ 41,403 bilhões, um avanço de 16,2% em relação ao ano anterior.

Já a carteira de crédito do banco atingiu R$ 1,359 trilhão, um crescimento de 15,5% na comparação anual (ou 10,2% desconsiderando o efeito cambial). O destaque ficou para as carteiras de grandes empresas, que avançaram 21%, impulsionadas pela valorização do dólar em relação ao real, e de micro, pequenas e médias empresas, que cresceram 17,7%.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú registrou um retorno anualizado sobre patrimônio líquido (ROE) de 22,1%, alta de 0,9 ponto percentual em relação ao 4T23, mas uma queda de 0,6 ponto na comparação com o trimestre anterior. O total de ativos do banco chegou a R$ 3,048 trilhões, um avanço de 13,1% no ano, enquanto o patrimônio líquido cresceu 11,2%, totalizando R$ 201,055 bilhões.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,4% no período. Além disso, o banco reportou despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$ 9,2 bilhões no quarto trimestre.

Perspectivas para 2025

O banco segue focado em fortalecer sua posição de liderança no setor financeiro e ampliar sua presença no mercado de crédito e serviços, mantendo um olhar atento à gestão de riscos e à rentabilidade sustentável.

Porventos

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou dia 5 a distribuição de R$ 18 bilhões em resultados adicionais, incluindo R$ 15 bilhões destinados ao pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP), além de R$ 3 bilhões para recompras e cancelamento de ações próprias ao longo de 2025.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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