Empresas
Magalu, Casas Bahia e Americanas: varejistas podem sair do buraco após decisão do Copom; entenda!
Nova redução dos juros pode influenciar na recuperação dessas empresas, que lidam com desvalorização na bolsa e queda nas vendas.
O investidor “de carreira”, aquele que já conhece bem o mercado, sabe que as varejistas brasileiras estão tendo um desempenho ruim na Bolsa em 2023. Os juros começaram a cair depois das últimas reuniões do Copom, mas a situação persiste.
As ações da Magazine Luiza (MGLU3) caíram cerca de 3% este ano. As Casas Bahia (VIIA3), outra gigante do setor, vive um momento ainda pior, com queda de 69% no mesmo período.
Vale citar que a maior parte da redução nas Casas Bahia foi registrada só neste mês de setembro, depois de um follow-on muito malsucedido feito pela empresa. A companhia fez uma oferta pública de ações para captar R$ 1 bilhão, mas o valor ficou muito abaixo do estimado.
Americanas
Outro caso recente que tomou conta do noticiário foi o da rede de lojas Americanas (AMER3). As ações da empresa sofreram 90% de desvalorização na Bolsa em 2023, muito por causa do rombo fiscal descoberto no início do ano.
A situação do setor preocupa, porque, no geral, a Bolsa brasileira vive um bom momento. O Ibovespa registra uma alta de 10% no ano, até então. Diante de tudo isso, ficam algumas perguntas no ar: o que está empacando a vida das varejistas nacionais? Por que elas estão na contramão do resto do mercado?
A solução para tudo isso pode estar no resultado de um evento que aconteceu nesta semana e que pode ajudar a tirar essas empresas do “buraco”. Tudo vai depender dos efeitos da decisão tomada.
Entenda
Estamos falando da reunião do Copom, que ocorreu nessa quarta-feira (20) e que decidiu, novamente, pela redução dos juros. Essa era uma notícia bastante aguardada pelo setor.
Com o novo corte, a taxa Selic caiu de 13,25% para 12,75%, ou seja, houve uma redução de 0,5%. Para muitos economistas, essa queda pode ser a salvação que as varejistas precisavam para recuperar o desempenho de antes.
A diminuição dos juros surge como uma oportunidade de respiro. Vale lembrar que, nos últimos anos, os juros altos foram acompanhados por uma escalada da inflação no Brasil. Juntos, esses dois fatores massacraram a capacidade do brasileiro de adquirir bens e serviços.
Com os preços altos e os juros elevados, muitos consumidores optaram por não comprar ou esperar um pouco mais, e as varejistas sentiram na pele os efeitos da redução das vendas. Isso prejudicou ainda mais a situação que elas enfrentam.
Resta agora aguardar para ver os efeitos da nova decisão do Copom e como isso vai influenciar na alavancagem dessas empresas e no aumento do capital de giro. A previsão é de que a situação melhore um pouco para elas depois disso.

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