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Commodities

Maior oferta e setor imobiliário ‘insolvente’ ‘derrubam’ minério

Além de recuar 0,69% na bolsa de Dalian, commodity caiu 0,87% na bolsa de Singapura

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O aumento da oferta da commodity e o agravamento da situação de quase insolvência do setor imobiliário chinês comprometeu a resiliente expectativa positiva dos investidores, acarretando a queda das cotações futuras do minério de ferro, na sessão desta terça-feira (19).

Como reflexo de tais fatores negativos, os contratos futuros do insumo siderúrgico na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian recuaram 0,69% a 862,5 iuanes ou US$ 118,19 a tonelada, ao passo que, na bolsa de Singapura, a queda chegou a 0,87% para US$ 120,7 a tonelada, após um breve período de recuperação.

Para o analista da Sinosteel Futures, Cheng Peng, “vemos isso como uma correção normal para baixo após atingir o nível de resistência”, acrescentando “é arriscado criar posições compradas em uma faixa de preço entre 120 e 130 dólares por tonelada”.

No detalhe do maior volume ofertado do insumo siderúrgico, a produção que sai diretamente da minha (run of mine) totalizou 659,17 milhões de toneladas, de janeiro a agosto deste ano, o que representa avanço de 7%, em relação a igual período do ano passado, segundo informou o escritório Nacional de Estatísticas da China.

No caso do setor imobiliário mandarim, as preocupações persistem, mesmo após o alívio temporário representado pela aprovação, junto a credores, do pedido de extensão de prazo para pagamento de um título onshore pela incorporadora chinesa Country Garden.

Tais dificuldades, porém, não evitaram a valorização, em Dalian, de outros ingredientes de fabricação de aço, como o carvão metalúrgico e o coque, de 1,1% e 0,3%, respectivamente, refletindo, ao contrário, a maior restrição de oferta.

Ao mesmo tempo, algumas usinas de coque, situadas da Mongólia interior, norte chinês, elevaram o preço do coque, para uma faixa que variou de 100 a 110 iuanes por tonelada, conforme estimativa constante de relatório da consultoria Mysteel.

Em nota, analistas da Huatai Futures acentuam que “a oferta de carvão de coque ficou mais restrita devido às verificações de segurança nos principais centros de produção, aumentando as expectativas de elevação de preços, enquanto a demanda (por carvão de coque e coque) permanece robusta, em meio ao alto nível de produção de metal quente entre as siderúrgicas”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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