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Investimentos

Mais de 20 empresas da B3 estão em recuperação judicial. Vale a pena investir?

Mais de 20 empresas, incluindo Bombril e Americanas, passam por recuperação judicial na B3, refletindo dificuldades financeiras.

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Mais de 20 companhias com ações negociadas na B3 estão atualmente em processo de recuperação judicial ou extrajudicial. A lista inclui nomes como Bombril, AgroGalaxy, Light, Americanas e Oi — além da Teka, que teve a falência decretada recentemente.

O número crescente reflete as dificuldades enfrentadas pelas empresas para honrar compromissos financeiros, sobretudo em cenários de juros altos e crédito restrito.

A situação só não é mais crítica porque outras companhias conseguiram renegociar dívidas diretamente com os credores, como Azul, Aeris, InfraCommerce e Viveo.

Paralelamente, dados do Valor Data mostram que, entre as 52 empresas do Ibovespa que já divulgaram resultados, houve aumento na alavancagem — ou seja, maior endividamento em relação ao lucro operacional.

Vale a pena investir em empresas em recuperação?

Bolsa de Valores brasileira, a B3 reúne ações, fundos e outros ativos negociados no mercado financeiro. (Foto: Bigc Studio/Canva Pro)

Investir em companhias em processo de recuperação pode parecer atrativo, especialmente quando os preços das ações estão baixos. No entanto, o risco é elevado.

Mesmo que algumas empresas consigam se reestruturar e recuperar valor no longo prazo, outras podem enfrentar falência ou reestruturações profundas que impactam diretamente os acionistas.

Antes de investir nesse tipo de ação, é fundamental avaliar a situação financeira da empresa, a viabilidade do plano de recuperação e o histórico de cumprimento de metas. Investidores iniciantes devem ter cautela redobrada, pois a volatilidade tende a ser alta e o retorno, incerto.

Como começar a investir na B3 com mais segurança

Para quem deseja investir na Bolsa de Valores com mais segurança, o ideal é começar pelos fundamentos: estudar o funcionamento do mercado, conhecer os tipos de ativos disponíveis e definir um perfil de risco. Ações de empresas sólidas e com boa governança corporativa tendem a ser uma escolha mais estável para quem está começando.

Além disso, começar com aportes pequenos pode ser uma boa estratégia para ganhar confiança e aprender na prática. À medida que o investidor se familiariza com os movimentos do mercado e entende melhor seus próprios objetivos financeiros, é possível ampliar os valores investidos com mais segurança e clareza.

Por fim, também vale contar com plataformas que ofereçam conteúdos educativos e simulações, além de buscar orientação profissional quando possível. A diversificação da carteira é outro ponto importante, ajudando a diluir riscos e equilibrar ganhos em diferentes cenários econômicos.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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