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Marcando segunda alta seguida, produção industrial avança 0,1% em junho
Apesar do resultado positivo, setor apura recuo de 0,3% no ano, mas cresce 0,1% em 12 meses
Segunda taxa positiva seguida, a produção industrial brasileira avançou 0,1% em junho último, com alta de 0,3%, no comparativo anual. No primeiro semestre, porém, o indicador exibe recuo de 0,3%, no comparativo anual, variação negativa de 0,3% no ano e crescimento de 0,1% em 12 meses. Esses dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada, nesta terça-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado de junho indica a permanência do viés positivo, mas muito próximo da estabilidade, aponta o analista da pesquisa, André Macedo, ao ponderar que, “entretanto, esses dois meses de alta em sequência não revertem a perda de abril, quando a taxa foi de -0,6%”, avalia, mas deixa uma ressalva: “Ainda que o primeiro semestre de 2023 mostre saldo positivo de 0,5% quando comparado com o patamar de dezembro de 2022; o ritmo está muito aquém do que o setor precisa para recuperar as perdas do passado recente, afinal, ainda se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020”.
Embora tenha permanecido com taxa negativa, ao recuar 0,3% no primeiro semestre deste ano, a produção nacional reduziu a intensidade de perda ante o primeiro quadrimestre de 2023, quando havia caído 1%. Tal recuperação inicial, porém, não ocorreu em todas as grandes categorias econômicas. Nos dois períodos citados, o maior destaque coube ao setor de bens intermediários – o de maior peso no índice – que se recuperou de uma queda de 2,1% no primeiro quadrimestre, fechando o semestre com recuo de 0,5%.
Sobre tal desempenho, o pesquisador do IBGE comenta que “há uma relação muito clara com o setor extrativo, que exerce uma liderança em termos de crescimento, com expansão de 5,8% nos primeiros seis meses do ano, com destaque para minério de ferro e petróleo”. Ao ressaltar a importância dos resultados, dentro dessa categoria, dos setores de alimentos, mais especificamente os produtos açúcar, derivados da soja e derivados do petróleo, Macedo observa que “as demais categorias econômicas não fizeram esse movimento de melhora de ritmo durante o semestre, mesmo os segmentos que fecharam com taxas positivas”.
Detalhe significativo do estudo é o fato de que apenas uma das quatro grandes categorias econômicas e 7 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram crescimento na produção. Entre os grupos de atividades, o destaque coube às indústrias extrativas, cuja produção cresceu 2,9% em junho, após uma alta de 1,4% em maio.
“São cinco taxas positivas em seis meses, influenciado pelo avanço na extração de petróleo e minérios de ferro”, explica o pesquisador, arrematando que o setor é uma exceção entre os demais, ao exibir alta de 7% em relação a fevereiro de 2020, no período pré-pandemia. Nesse sentido, também estão no terreno positivo: confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos de metal (1,2%). Já entre as 16 atividades em queda, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%) exerceram os principais impactos.
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