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Investimentos

Marfrig (MRFG3) apanha em sequência na B3 com investidores esperando o 2T23

Investidores seguem punindo a Marfrig pela somatória de dados e expectativas negativas no próximo balanço trimestral

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As ações da Marfrig (MRFG3) andam apanhando mais que as dos seus pares.

A única pausa foi no pregão de ontem, ao fechar rigorosamente igual aos R$ 7,22 de terça-feira.

Nesta quinta (20), contra o Ibovepa subindo, a companhia controlada por Marcos Molina segue com a mistura de apreensões.

Está sendo punida em menos 1,39%, a R$ 7,12, por volta das 16 horas, o que a levará à quarta sessão de baixa (descontando o empate da véspera) e outros anteriores intercalados.

A companhia injetou mais de R$ 2,5 bilhões na sua controlada BRF (BRFS3), junto com o sócio minoritário Salic (Arábia Saudita), que resultou em follow-on muito descontado não digerido pelo mercado, e somou com expectativa de que o próximo balanço saia fraco novamente.

O 2T23 é esperado para dia 14 de agosto, com apostas de várias casas de análises e corretoras – como a Genial – que os desafios operacionais se mantiveram como no 1T23. De janeiro a março, o prejuízo reportado foi de R$ 634 milhões.

O foco dos problemas ainda são os Estados Unidos, dono de boa parte dos resultados da Marfrig, uma vez que a subsidiária National Beef está às voltas com redução das margens por rebanho menor encarecendo a compra de boi e inflação ainda resistente, ainda que um pouco menor em junho.

Como os demais concorrentes em solo americano, como Tyson Food s e JBS, com a diferença de que estes são mais diversificados em portfólio de proteínas.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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