McDonald’s do Brasil vende um dos Big Macs mais caros do mundo

Desde 1940, o McDonald’s está se expandindo e abrindo lojas da rede de fast food em todo o mundo. A gigante dos lanches foi criada nos Estados Unidos. Países como o Canadá e Porto Rico foram os seguintes a recebê-la.

Atualmente, mais de 39.000 McDonald’s estão distribuídos em 119 países. A primeira instalação da rede no Brasil em 1979 ficava na zona sul do Rio de Janeiro, em Copacabana. Estima-se que hoje, somente aqui, haja mais de mil restaurantes da franquia.

Sabia que o Brasil é o país da América do Sul que mais consome McDonald’s? Já no cenário mundial, ele é o terceiro país com mais franquias da rede. Como manda o capitalismo: quanto maior a demanda, maior o preço.

Na prática, isso diz que: as pessoas estão dispostas a pagar um preço mais alto por algo que elas querem muito consumir. Esse pode ser um dos motivos para o Big Mac ter aumentado 78% nos últimos cinco anos no Brasil. Isso faz do famoso lanche um dos Big Macs mais caros do mundo.

A lei de oferta e demanda contribuiu, mas não foi o único motivo. Nos últimos anos, o país sofreu com o aumento da inflação. Isso teve um grande impacto no valor de um combo, que antes era vendido a um valor bem acessível.

A Cuponation é uma plataforma de descontos que levantou os dados sobre os valores do combo “Amo Muito Tudo Isso”, que inclui o hambúrguer Big Mac. O banco de dados internacional Numbeo divulgou que atualmente o lanche custa em média R$ 32. Em 2018, ou seja, há cinco anos, o Big Mac custava R$ 18.

Esse valor de R$ 32 representa um aumento de 77.77%. A pesquisa não foi realizada apenas com os preços do Brasil.

Os suecos pagam cerca de R$ 83 pelo Big Mac; os israelenses pagam R$ 82 e os islandeses pagam R$ 71. A Líbia é o país que oferece o Big Mac pelo menor preço, pois está cobrando R$ 18,25 pelo lanche. No total, os valores cobrados em cem países foram analisados. O Brasil ficou na 60ª posição na lista dos “100 Big Macs mais caros do mundo”.