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Economia

Melhoria de percepção de consumidor alça ICC aos 87 pontos em março

De acordo com a FGV, avanço de indicador reflete visão mais favorável em relação ao presente e ao futuro

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A melhoria das avaliações dos consumidores, tanto em relação ao presente quanto para o futuro foi o fator determinante do crescimento de 2,5 pontos do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que passou a 87 pontos (numa escala que vai de 0 a 200) em março corrente ante o mês anterior, revelou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), após o indicador apresentar duas quedas seguidas.

No mesmo estudo, o Índice da Situação Atual (ISA) – que mede a confiança no presente – subiu 2,7 pontos, para chegar à marca de 72 pontos, considerado pela fundação o melhor resultado, desde outubro de 2022. Já o Índice de Expectativa – aquele que avalia a visão do futuro dos consumidores – igualmente aumentou 2,2 pontos, alçando o patamar de 98 pontos.

No que se refere às quatro faixas de renda avaliadas pelo estudo, o maior grau de confiança foi verificado entre as famílias com rendimentos inferiores a R$ 2.100. As demais faixas se situam entre rendas de R$ 2.100,00 a R$ 4.800,00; de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,00.

Apesar das reações favoráveis dos indicadores, a incerteza continua a ser marca da tendência para os próximos meses, de acordo com a entidade, ao registrar que “o cenário econômico se mantém com taxas de juros elevadas, resiliência da incerteza e desaceleração do mercado de trabalho com redução da atividade. Sem alterações significativas, é possível continuar patinando em torno de um mesmo patamar de confiança nos próximos meses”.

A percepção positiva deste mês contrasta com o oposto do ICC em janeiro, quando o indicador teve redução de 1,3 pontos, indo a 84,5 pontos, considerado o menor nível desde agosto de 2022, quando chegou a 83,6 pontos.

Pelo critério de médias trimestrais, no mês passado, o ICC apurou a terceira queda consecutiva, tendo recuado 0,3 ponto, para 86,1 pontos, sob influência, sobretudo, da perda de confiança decorrente da deterioração nas avaliações, tanto em relação ao momento presente, quanto para o futuro imediato.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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