Empresas
Méliuz pretende investir R$ 150 mi para ampliar exposição em Bitcoin
Plataforma digital de cashback.
O Méliuz (CASH3) informou dia 20 que está avaliando alternativas para captar recursos, em linha com sua estratégia recente de investir em Bitcoin e se consolidar como uma “bitcoin treasury company”. Entre as possibilidades analisadas estão a emissão de títulos de dívida — conversíveis ou não em ações — e uma oferta pública primária de ações ordinárias, que poderá incluir a distribuição de bônus de subscrição como benefício adicional aos investidores.
A companhia contratou o BTG Pactual para coordenar uma eventual operação, e estima levantar pelo menos R$ 150 milhões, valor que poderá ser ampliado com a inclusão de um lote adicional, a depender das condições de mercado e da demanda dos investidores.
Em comunicado ao mercado, o Méliuz reforçou que nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento. A realização da oferta, caso confirmada, dependerá de fatores como o interesse de investidores, o cenário macroeconômico, a obtenção de aprovações societárias e eventuais autorizações de terceiros, além das condições do mercado financeiro e de capitais no Brasil e no exterior.
A movimentação acontece semanas após o Méliuz anunciar a compra de US$ 28,4 milhões em Bitcoin, o que marcou uma mudança significativa em sua estratégia de alocação de capital. Com a aquisição, a companhia passou a se posicionar como uma das primeiras empresas brasileiras listadas em Bolsa a adotar o Bitcoin como parte de sua reserva de valor corporativa, nos moldes de empresas como a norte-americana MicroStrategy.
De startup de cashback à “bitcoin treasury company”
Fundado em 2011 em Belo Horizonte (MG), o Méliuz surgiu como uma plataforma digital de cashback, permitindo que consumidores recebessem parte do valor gasto em compras online e físicas. Com foco em parcerias com grandes varejistas, a empresa se destacou no setor de marketing de performance e fidelização de clientes.
A companhia cresceu rapidamente e, em 2020, abriu capital na B3 sob o código CASH3, em meio ao boom das startups brasileiras na Bolsa. Ao longo dos anos, o Méliuz diversificou sua atuação com produtos financeiros, incluindo cartão de crédito, conta digital e marketplace de ofertas.
Nos últimos meses, a empresa passou a reestruturar sua operação e a adotar uma estratégia mais voltada à geração de valor para acionistas por meio da alocação de recursos em ativos digitais, como o Bitcoin. Com isso, o Méliuz pretende se diferenciar no mercado financeiro tradicional, incorporando o ativo como parte de sua tese de investimento de longo prazo.
Caso a nova captação seja realizada, o montante poderá fortalecer ainda mais essa estratégia, colocando a companhia em um grupo seleto de empresas de capital aberto que apostam em criptoativos como parte de sua política financeira.

-
Tecnologia2 dias atrás
Descubra o horário ideal do dia para desligar o celular, segundo Bill Gates
-
Tecnologia1 dia atrás
O que acontece se você deixar seu Android desligado por 3 dias?
-
Tecnologia1 dia atrás
Usar celular sem capinha é a nova tendência entre usuários
-
Investimentos2 dias atrás
FIDCs: retorno alto, menos risco? Entenda o investimento que rendeu mais que o Ibovespa
-
Economia1 dia atrás
INSS exigirá biometria para desbloquear empréstimos consignados
-
Mundo1 dia atrás
Reino Unido e União Europeia firmam acordo histórico
-
Mundo1 dia atrás
Microsoft confirma fornecimento de tecnologia de IA para Israel
-
Curiosidades1 dia atrás
Quanto custa completar o álbum do Mundial de Clubes? Veja os valores