Economia
Menor avanço dos alimentos ‘alivia’ orçamento familiar de menor renda
Enquanto IPCA de 2023, acumulado até setembro, subiu 5,19%, itens básicos cresceram 3,9%
‘Vilões’ contumazes dos aumentos de preços, o grupo dos alimentos e bebidas foi o que pesou menos no orçamento das famílias nos últimos 12 meses, contados até setembro, no comparativo com os lares de renda média e alta. A conclusão integra o Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado, nesta terça-feira (17), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Trata-se da quarta queda seguida dos alimentos, o que mantém a tendência de taxas mais baixas para famílias de menor poder aquisitivo. Em termos comparativos, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador oficial de inflação – calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação acumulada no ano, até setembro, de 5,19%, a inflação para famílias com renda muito baixa foi de 3,9%, e de 4.45% para aquelas de renda baixa.
Conforme a metodologia do Ipea, a renda familiar muito baixa corresponde ao limite de R$ 2.015 por mês, ao passo que as de renda baixa ficam no intervalo de R$ 2.015 a R$ 3.022. Já no caso de rendas média-alta e alta, as inflações acumuladas em 12 meses somaram 5,95% e 6,41%, respectivamente. Enquanto a renda média-alta equivale à renda no intervalo entre R$ 10.075 a R$ 20.151. A partir deste último valor, estão classificados os grupos familiares de renda alta.
Os itens que mais contribuíram para o recuo do grupo de alimentos e bebidas foram: feijão (-7,6%), farinha de trigo (-3,3%), batata (-10,4%), carnes (-2,9%), aves e ovos (-1,7%), leite (-4,1%) e o óleo de soja (-1,2%). De acordo com a pesquisadora do Ipea, Maria Andreia Parente, esse “alívio de preços básicos é percebido de forma mais intensa entre famílias de renda mais baixa, tendo em vista o peso de tais itens nas cestas de consumo, pois essa faixa mais pobre gasta mais com comida que as mais ricas”.
Depois dos alimentos, as maiores elevações foram observadas nas tarifas de energia, com avanço de 1%, e da gasolina, que cresceu 2,8% no mês passado, cujas variações ‘jogaram’ pressão sobre os grupos de habitação e transportes, respectivamente, para todas as classes de renda.
Mas considerando os segmentos de renda mais alta, fora a elevação dos combustíveis, as maiores pressões vieram das altas de 13,5% das passagens aéreas e de 4,6% dos transportes por aplicativo, de maior peso no orçamento destas famílias.
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