Economia
Mensalidades do ensino superior privado caem no 2º semestre como efeitos da pandemia
Preços dos cursos à distância caíram 12,77% e dos cursos presencias 6% considerando descontos concedidos pelas instituições.
O Índice Nacional de Preços de Mensalidades da plataforma de educação Quero Bolsa (INPM-QB) apontou nesta sexta-feira que as mensalidades de instituições privadas de ensino superior caíram bruscamente no segundo semestre, afetadas pelos impactos econômicos da pandemia de coronavírus.
Os que mais perderam preço foram os cursos de ensino a distância, com redução de 23,6% no valor integral das mensalidades na comparação com o ano passado. A queda chega a 12,77% se incluídos os descontos dados pelas instituições.
Os cursos presenciais foram pelo caminho contrário e registraram alta de 6,93% no valor integral, desde que considerados os descontos aplicados. Sem eles, as mensalidades recusaram 6%, de acordo com o índice baseado em dados das mais de 10 mil instituições parceiras.
“Coube ao ensino a distância captar alunos, numa escala muito menor e com alta competição entre as faculdades” à medida que os cursos presenciais eram paralisados por causa das medidas de isolamento para conter o vírus, afirmou o diretor de inteligência educacional da Quero Educação, dona do Quero Bolsa, Pedro Balerine.
Também houve queda no valor que os estudantes estão dispostos a pagar, que diminuiu 22,5% no ensino a distância e de 2,14% no presencial, frente a igual período de 2019.
As expectativas de recuperação ainda seguem obscuras para o setor, uma vez que a taxa de desemprego chegou o nível recorde de 13,8% nos três meses até julho.
Segundo Balerine, a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também deve comprometer as matrículas no inícios de 2021. “Quanto mais alta a taxa estiver, maior dificuldade de ingresso no ensino superior haverá”, disse.
“Portanto, não haverá espaço para recuperação de preços”, acrescentou.
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